Observatório Alviverde

28/09/2018

PALMEIRAS UM CLUBE DE DIRIGENTES COVARDES E OMISSOS!


Meus amigos, não, não digam que sumi. Em final de processo da recuperação de minha mãe, devo retornar a BH no final da próxima semana, a tempo de votar.

E, no entanto, a esta altura quem parece doente sou eu, por tudo o que estou vivenciando neste planeta, mormente em relação ao Brasil.

Tudo, nos dias que vivemos, parece estar cercado pelo mau-caratismo e pelas fraudes e o futebol, objeto deste blog, faz tempo, não é a exceção.

Conquanto eu imagine e conclua que seria possível vencer o Paulista e a Copa do Brasil, fatores sombrios exógenos, sobretudo as arbitragens, tiraram o Palmeiras das decisões.

Trata-se de situações antigas, contumazes, estabelecidas sobre um clube que privilegia uma sociedade esportiva mal-acostumada e viciada em sua relação com seu segmento mais importante: o futebol.

No duro, no duro, noves fora o "duro" Belluzzo e principalmente o milionário Paulo Nobre, nenhum outro presidente recente governou o Palmeiras voltado muito mais ao futebol do que ao inútil social!

É justamente aí que residem os nossos erros porquanto de há muito se sabe que quem mantém o clube social é justamente o futebol profissional. Será que Gagliote não sabe? Ou, apenas e tão somente, finge que não sabe? 

Na verdade, meus amigos, o Palmeiras só tem sido um clube que tem um time profissional quando o assunto é salários de técnicos, jogadores e dirigentes remunerados, posto que nenhum outro clube brasileiro remunera tão bem esses profissionais.


No entanto, tirante esse aspecto, o Palmeiras continua sendo dirigido como um timeco qualquer do interior sem qualquer força de ordem política no chamado extra-campo.

E o é sobretudo quando o assunto envolve "catimbas", prejuízos vivenciados e impostos pelos adversários, performances contrárias dos tribunais das quais sempre é vítima e, sobretudo, das arbitragens! 

Na verdade, a conclusão a que se chega é que a indigência de bastidores do Palmeiras o relega à nada recomendável condição de não passar de mero participante dos torneios e campeonatos, desprovido da aura de glórias que deveria circundá-lo.

Cadê que o atual presidente, noviço metido a papa, tem culhões suficientes para ir à mídia, participar dos programas televisivos (o rádio, deixa pra lá porque sua importância hoje é irrisória) ou às redações dos jornais para exigir espaço, defender-se batendo forte e denunciar e arrebentar o sistema?

Ou, se ele Gagliote não tiver coragem, experiência e disposição, por que não nomeia um preposto?

Por que, em protesto e, acima disto pela dignidade do clube, tão desrespeitada este ano, não joga o Paulista de 2019 com um time alternativo visando a enfraquecer e esvaziar um torneio que garante campeões, promovido pela curintianíssima  FPF?

Já que Felipão (reincidente e teimoso no erro) adora ter dois times, por que não colocar paralelamente o time principal com todas as suas estrelas fazendo jogos de exibição pelo interior e, concomitantemente, ir se preparando para a Libertadores e as outras competições de âmbito nacional? 

Sem querer nem poder me alongar eu quero, simplesmente, provar o que a maioria dos palmeirenses já sabe e uma pequena minoria tende a discordar, simplesmente, talvez, pelo prazer de discordar:

Você ouviu dizer que o Palmeiras protestou contra o esbulho arbitral de que foi vítima no jogo de ida contra o Cruzeiro?

Você ouviu alguém do Palmeiras ter feito (nem que fosse apenas para incomodar o adversário na semana do jogo decisivo em BH) alguma representação contra os incidentes verificados após o jogo no Allianz?

Você ouviu algum dirigente do Palmeiras oficiar a CBF contra Daronco que, quarta-feira, para a minha surpresa e indignação comandou o VAR? 

Você viu, leu ou ouviu qualquer dirigente palmeirense indignado com tudo o que aconteceu no pós jogo após as provocações e agressões dos jogadores mineiros?

E no entanto você viu, leu, ouviu e constatou que o Palmeiras (leia-se Gagliote) não teve raça, dignidade, moral e, sobretudo, perseverança para seguir o processo aberto contra o esbulho de que foi vítima na final do Paulistinha/18, interrompendo imediatamente o processo, tão logo o conveniente e parcialíssimo STJD, há anos manobrado por Flu e Curica, deu perda de causa ao Verdão.

A falta de força moral para sequenciar um processo dessa importância, me faz pensar que Gagliote o tenha feito simplesmente para aplacar a ira da torcida!

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PS - Acompanhando a mídia (já fiz parte dela e a conheço muito bem) no processo das eleições/18 quero repetir e parafrasear uma frase de meus anos de juventude:

"Quanto mais conheço a mídia, mais admiro os cães!" (AD)