Observatório Alviverde

22/04/2018

SERÁ QUE OS TENDENCIOSOS PRODUTORES DA GLOBO E A MÍDIA VÃO DIZER AGORA QUE O PALMEIRAS JÁ ESTÁ HÁ TRÊS JOGOS SEM PERDER?


PALMEIRAS 1 X 0 INTER DE PORTO ALEGRE
O Internacional foi melhor do início do jogo até os seis minutos, tempo em que criou duas chances esclarecidas de abrir a contagem. 

Uma delas só não se configurou porque Felipe Melo que houvera perdido a bola no nascedouro do lance, correu e salvou de carrinho na hora da finalização.

Daí em diante só deu Palmeiras que também teve duas situações até em melhores condições do que aquelas do Inter.

Borja, livre, perdeu o gol mais feito do jogo errando uma cabeçada com o goleiro no lado direito, perto da trave, e o lado esquerdo do gol, completamente aberto.

Borja também conseguiu uma cabeçada após cobrança de córner e levou perigo ao gol do Inter.

Esquema do Palmeiras mudou.

Lembram-se de tudo o que dissemos na postagem anterior? 

Muitos daqueles problemas foram corrigidos.

Bruno Henrique guarnece posição e cobre o lado direito do campo.

Keno recua mas só até o meio de campo. Realiza jogadas pessoais e parte driblando pra cima dos adversários sendo este o diferencial, o "plus" do time do Palmeiras.

Dudu se esforça, luta, se desloca o tempo todo e por seu esforço e insistência fez um gol  de cabeça após ótimo lançamento de Diogo Barbosa, este, cada dia melhor.

Lucas Lima não está mais jogando o tempo todo atrás dos beques e quase à frente do goleiro, mas mais do meio de campo pra frente, e, por isto melhorou seu rendimento.

Borja, esforçadíssimo, recua para marcar e não está sendo suficientemente acionado.

Leandro Damião está entrando e isso prenuncia mudança no modo de jogar de Inter que deve ser um time mais ofensivo.

Nada que o Palmeiras não consiga contornar, mas ficarei preocupado se D'Alessandro entrar para armar o time colorado, já que o argentino é um jogador desequilibrante tanto e quanto grande chutador e emérito batedor de faltas. 

É isso o que está faltando para eles, para a felicidade de Róger e do time do Palmeiras.

Em todo o caso, ainda que o Palmeiras não tivesse virado o primeiro tempo em vantagem, eu diria que, taticamente, o time melhorou bastante! 

SEGUNDO TEMPO

Apesar de não ter jogado um futebol de primeira, o Palmeiras foi sempre superior ao Inter o tempo todo. 

Quando Leandro Damião entrou em campo eu não me preocupei apesar desse jogador, muitas vezes, ter sido um carrasco na vida do Palmeiras.

Mas quando o argentino D'Alessandro entrou em lugar do excelente mas extremamente lento Camilo, cheguei a me preocupar em face da imensa categoria, capacidade de improviso e chute forte desse argentino tanto na bola parada como na bola em movimento, não obstante a sua capacidade individual para entrar driblando ou tabelando em cima das defesas.

Mas, confirmando tudo o que dissemos do novo esquema tático de Róger, defensivamente perfeito, D'Alessandro foi figura decorativa, sufocado, completamente pela excelente atuação da defesa palmeirense, agora comandada por Edu Dracena.

A pergunta que não quer calar a proposito de Edu Dracena é esta: "por que Róger demorou tanto tempo para escalar Dracena quando se sabia que ele estava recuperado e disponível há mais de 30 dias e o Palmeiras não tinha ninguém à altura desse jogador?

Resumindo: apesar da atuação técnicamente fraca e limitada foi uma vitória de recuperação do Palmeiras que proporciona ao time a condição de enfrentar o Boca em Buenos Aires com muito mais moral!


FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 X 0 INTERNACIONAL
Data: 22 de abril de 2018, domingo (alguém lembrou que era o dia do descobrimento do Brasil?
Local: Estádio do Pacaembu (Palmeiras jogou fora de casa)
 
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique - NOTA 7.
Assistentes:
Michael Correia - NOTA 8.
Silbert Faria Sisquim - NOTA 8.

Qual deles errou no gol do Inter? 

Quem errou mesmo foi a Globo!

Viram quantas vezes e a ênfase com que afirmaram que não houve o off-side?

Gagliotte tem de (na surdina) pedir aos jogadores que não concedam entrevista à Globo.

Tem de ser à base do olho por olho e dente por dente!

Você acredita no tira-teima global quando analisa lances do Palmeiras?

Ou já não ocorreram precedentes em que a Globo alegou irregularidade em relação a lances do Palmeiras e foi desmentida pelo tira-teima de outras redes televisivas!

Como são ridículos, grotescos e estapafúrdios os globais!
Público: 23.236 pagantes (25.504 no total) - É duro jogar fora de casa!
Renda: R$ 717.950,00 só razoável

Cartões amarelos: Bruno Henrique (PALMEIRAS); Iago (INTERNACIONAL)

GOL
PALMEIRAS: Dudu, aos 39 minutos do primeiro tempo

INTERNACIONAL: Danilo Fernandes; Edenílson, Cuesta, Klaus e Iago; Rodrigo Dourado e Gabriel Dias (Fabinho); Camilo (D’Alessandro) e Patrik; Willian Pottker e Nico López (Leandro Damião)
Técnico: Odair Hellmann

PALMEIRAS: 
Jailson - Enquanto estiver invicto será titular. Tem de ser assim. NOTA 6.

Marcos Rocha - Obediente ao novo esquema, pouco apoiou. Defendeu bem. NOTA 7.

Edu Dracena - Estabilizou emocionalmente a defesa. Voltou bem NOTA 7.

Diogo Barbosa - Obediente ao novo esquema, pouco apoiou, mas em uma subida de apoio serviu Dudu, que, de cabeça, fez o gol da vitória. NOTA 7

Felipe Melo - Altos e baixos mas melhorou emocionalmente e não foi amarelado NOTA 6

Bruno Henrique - Cobriu mais o setor direito da defesa e acabou com o buraco que havia por lá e que levou o Palmeiras à algumas derrotas. Apoiou o ataque e arriscou chutes de longe NOTA 6,5

Lucas Lima - Sem a penosa missão de marcar o tempo todo e apoiando o ataque, melhorou muito de produção, chutou uma bola na trave, mas ainda está longe de render o que sabe NOTA 6,5

(Moisés) - Muito esforço, muita luta, mas ainda longe da condição física ideal. Embora se esforce não tem condições para armar o jogo de forma a colocar os companheiros na cara do gol. NOTA 6.

Keno - Sacrificado pelo esquema. Tinha de puxar os contra-ataques. NOTA 6,5.

(Willian) - Jogar longe da área não é bem o seu "metier" Este pouco tempo em campo sem ter conseguido participar de nenhum lance mais agudo. NOTA 5.

Borja - Já disse e repito. O esquema de jogo em contra-ataques sem a projeção dos laterais e com poucos cruzamentos à área, não favorece o estilo do matador Borja. Ao menos se esforçou. NOTA 6,5.

(Deyverson) - Por que entrou? Entrou por quê? Menos mal com Borja. Pela luta, NOTA 5 

PERSONAGEM DO JOGO
Dudu - Do baixo dos seus 1,75 M fez o gol que decidiu o clássico. Ele é o ú-n-i-c-o craque desse elenco do Palmeiras. Outra vez, mais uma vez, correu, lutou, se esforçou, cobrou dos companheiros e, enfim, decidiu o jogo em que pesasse a sua mediana atuação. Tecnicamente esteve aquém do que pode render NOTA 7

O CRAQUE DO JOGO
Antônio Carlos -  Num jogo em que nenhum atacante de destacou ele foi o melhor. Inexpugnável no jogo aéreo, excelente na cobertura, muito bom no corpo a corpo. Entendimento completo com Edu Dracena, muito seguro e sem falhas o jogo todo. NOTA 8 

Técnico: Roger Machado
Mudou o esquema ao guarnecer a defesa com a experiência de Edu Dracena que conseguiu passar calma e tranquilidade aos companheiros.

Fixou os laterais Marcos e Diogo (pouco subiram) e, assim, fechou a porta da cozinha. 

Colocou Bruno Henrique para cobrir Marcos Rocha dando liberdade a Dudu ou Keno para que se colocassem um pouco mais à frente e puxassem os contra-ataques.

Essa providência fez com que sem tantas tarefas Antonio Carlos fizesse, apenas, o dele, se agigantasse e fosse disparadamente o melhor palmeirense em campo.

Como previ, Antonio Carlos e Edu revezaram-se algumas vezes pela direita ou pela esquerda, mas, via de regra, mantiveram as suas posições.

Ontem o time deixou de ser penso pela esquerda devido a Bruno Henrique ter permanecido pelo lado direito e formado uma dupla com Felipe Melo, que, infelizmente, esteve sem muita inspiração.

Bruno este melhor, correu muito e também apoiou o ataque arriscando vários chutes de média e larga distâncias. 

Lucas Lima jogou razoavelmente bem mas pode render mais, haja vista que Róger retirou a obrigatoriedade para que ele (como vinha ocorrendo) marcasse o campo todo e o tempo, todo ensejando a LL a condição de fazer o que ele mais sabe, que é chegar ao ataque, arredondar o jogo, fazer assistência e arrematar ao gol como elemento surpresa.

Borja foi esforçado, mas como já disse N vezes, o esquema de Róger voltado para os contra-ataques tanto e quanto para, primeiro, não levar o gol e, se possível, depois, marcar,  torna incompatível o aproveitamento do colombiano, porque os laterais dificilmente sobem e o time acaba realizando poucas jogadas de linha de fundo.

A nota de Róger? NOTA 7.

PS - Como houve progressos táticos, técnicos e emocionais no time, tanto e quanto empenho, raça, espírito de luta e três pontos, eu gostaria de sugerir aos nobres bloguistas que poupassem Róger Machado e deixassem-no trabalhar mais algum tempo!

Fique claro, estou sugerindo, não estou obrigando!

COMENTE COMENTE COMENTE  

PARA A REFLEXÃO DA TORCIDA PALMEIRENSE!

"A mídia inteira -principalmente os produtores da Globo- , está dizendo que o Palmeiras não ganha há três jogos e se empatar dirão que não ganha há quatro. 

Mas, se o Palmeiras vencer algum jornalista dirá que o Palmeiras está invicto há três jogos?"

Ontem o  Palmeiras venceu o Inter para o desconsolo e desespero desses tendenciosos torcedores de câmeras e microfones que vestem despudoradamente a camisa curicana mesmo no exercício profissional, que, tenho certeza absoluta, sequer vão tocar no assunto.

Para aqueles que defendem uma solução diplomática do "affair" Palmeiras X Rede Globo vocês viram quanta sacanagem eles armaram em cima do Palmeiras nas programações do Sportv e da matriz em face de um erro recorrente, constante e habitual nos jogos do Curica?

Os donos da Globo precisam criar vergonha e cobrar profissionalismo daqueles que usam o jornalismo da maior rede televisiva do país (não, necessariamente, a melhor!) para promover não o esporte, mas os clubes pelos quais descaradamente torcem ou para os quais prestam serviços remunerados ou não! (AD)







PALMEIRAS TEM DESVANTAGEM NOS CONFRONTOS COM O INTER!


O Inter gaúcho é um dos poucos clubes brasileiros que apresentam vantagem nos confrontos realizados contra o Palmeiras em todos os tempos.

Esta tarde, no velho Pacaembu, os dos times reeditam o clássico que fazem desde 1936 e que totaliza, no ano da graça de 2018, um total de 87 confrontos.

O Palestra venceu o primeiro deles por 2 x 1 em Porto Alegre e uma semana depois, venceu, também, a revanche por 3 x 0, sendo ambos os jogos na capital gaúcha.

A inexistência de campeonatos de âmbito nacional, que viriam a ocorrer apenas após 1959, fez com que as confrontações entre Palmeiras e Inter fossem sempre amistosas, conquanto, segundo os relatos de pessoas da época,  jogos de muita disputa e de grande rivalidade.

O Palmeiras voltou a encontrar o Inter em 1945 quando o Inter já era conhecido como "rolo-compressor", em face de seu impiedoso ataque (Tesourinha, Russinho, Vilalba, Rui e Carlitos) que triturava os adversários sem dó ou piedade com goleadas que em muitas oportunidades chegavam a extravagantes placares de dois dígitos. 

O Verdão imponente nem deu bola pra isso e meteus-lhes um sonoríssimo 3 x 1.  Pediram revanche! Deu Verdão novamente, 1 x 0, um mês depois.

Em 1965 o Palmeiras estabeleceu, em amistoso, a sua maior goleada sobre o Inter, 5 x 0. Na revanche (um segundo jogo era muito comum naquela época) também venceu por 2 x 0.

A primeira confrontação oficial válida por um campeonato oficial, ocorreu em 1967 quando do primeiro campeonato brasileiro, chamado então de Taça de Prata, de Roberto Gomes Pedrosa ou Robertão e os dois time empataram em 2 x 2 em Porto Alegre.

No segundo jogo oficial, também em Porto Alegre, deu Palmeiras, 2 x 1 e no terceiro jogo, no Pacaembu, empate de 0 x 0.

Em termos oficiais o primeiro campeonato de abrangência nacional no Brasil foi esse, a Taça de Prata, levado a efeito em 1967 e o Palmeiras foi o campeão. 

Curiosa e coincidentemente, a partir de quando os jogos começaram a valer oficialmente, o  Palmeiras como que esqueceu a fórmula de vencer os gaúchos.

A partir daí passou a colecionar uma série contínua e infindável de derrotas fosse em Sampa, fora de Sampa ou em qualquer lugar que os times se encontrassem.

Os números da rivalidade Palmeiras x Inter estão assim:

37 vitórias do Inter X 28 vitórias do Palmeiras. 

Ocorreram 22 igualdades.

O Inter marcou 115 gols e o Palmeiras 92.

Saldo do Inter e déficit do Palmeiras: 9 vitórias e 23 gols.
(Fontes: sites amigos Palmeiras Todo Dia e Porcopédia)

Esta é a maior vantagem que um clube brasileiro impõe ao Palmeiras na história dos confrontos e rivalidades, em âmbito nacional.

Lembro-me, perfeitamente, que à época dos primeiros Campeonatos Brasileiros cujos nomes, repito, eram Taça de Prata e Robertão quando o Palmeiras, que dificilmente perdia, enroscava-se no Inter e perdia. Era rotina!

Recordo-me de um jogo em que eu esperava por uma vitória da academia, mas o Inter (com Falcão em tarde especial) aplicou um 3 x 0 no Verdão em pleno Parque Antártica. Foi de doer!

Sem querer desvalorizar e nem tirar os méritos do Inter, suas vitórias sobre o Palmeiras foram alcançadas sempre mais dentro de casa com pressões fortíssimas sobre os árbitros sobre um clube passivo que nunca soube se defender dentro e fora de campo.

Em relação ao jogo de logo mais, restam o lenitivo e a esperança de um triunfo porque o Palmeiras apresenta superavit nos confrontos contra o Inter quando deteve o mando de campo, caso específico deste domingo.

Em 38 jogos em casa, o Palmeiras venceu 18, perdeu 10 e, igualmente, empatou dez vezes com o Colorado gaúcho.

De uns tempos a esta parte pode-se dizer que houve uma mudança nesses números e o Palmeiras tem conseguido -muito mais- vencer o importante time sulista.

O time do Palmeiras para o jogo desta tarde, às 16 Horas não apresentará grandes mudanças individuais. Sequer as táticas, desconfio. Róger, definitivamente, é um conservador. 

Em todo o caso vamos esperar o jogo para ver se ao menos ocorrerão mudanças táticas (essas, de fato, as que o Palmeiras precisa), mas, pelo que posso depreender dos escalados,"tudo continuará como antes no quartel de Abrantes" ou "tudo será bisado no esquema de Róger Machado"!

Eis o time do Palmeiraspara hoje:

Jailson, Marcos Rocha, Antonio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa.
Felipe Melo, Bruno Henrique, Dudu e Lucas Lima (Moisés)
Keno e Borja.

Em termos individuais só haverá uma alteração, o retorno de Edu Dracena -muito positivo-, pois vai proporcionar  mais amadurecimento e segurança à zaga.

Ontem à noite alguns órgãos de imprensa davam como certa a continuidade de Lucas Lima como titular e a manutenção de Moisés (ainda adquirindo ritmo de jogo) no banco. É, o que imagino, vai acontecer! 

O mínimo que se espera no importante jogo de hoje é que o Palmeiras vença, nem que seja por meio a zero. (AD)

COMENTE COMENTE COMENTE