PALMEIRAS 1 X 0 SÃO LORENZO: VERDÃO CUMPRE A MELHOR CAMPANHA DA PRIMEIRA FASE DA LIBERTADORES/19!
PRIMEIRO TEMPO: (escrito no intervalo do jogo)
O primeiro tempo do Palmeiras esta noite contra o San Lorenzo, explica bem o porquê deste velho escriba detestar o chamado rodízio de jogadores.
Que saudade do tempo em que o Palmeiras entrava em campo com Leão, Eurico, Luiz Pereira, Alfredo e Zeca. Dudu e Ademir. Edu, Leivinha, César e Ney.
Qualquer garoto sabia de cor a formação palmeirense...
E não venham com essa de que o futebol de hoje é mais corrido, tem mais marcação ou coisa assim, porquanto nessa época quem marcava mais forte os adversários era sempre o Palmeiras.
DETALHE: O time tinha um repertório de ataque em que fazia os gols necessários à vitória, na maioria das vezes por 1 x 0.
Era um time muito bem treinado por Osvaldo Brandão e tão entrosado que, se dizia, poderia jogar vendado e ainda assim não perderia o entrosamento.
O Palmeiras de Felipão, completo, seria um time com capacidade suficiente para derrotar esse San Lorenzo desfalcado (joga sem quatro titulares) pois tem categoria suficiente para tal.
Agora, com um time desentrosado, mexido em quase todas as posições do meio de campo para a frente e sem a menor agressividade ofensiva em razão da escalação de Borja, tudo fica muito mais difícil.
Felipe Melo, novamente, é o melhor em campo, mas do meio de campo para a frente só escapou mesmo Dudu que jogou apenas razoavelmente.
Moisés não esteve bem, tanto e quanto Zé Rafael, muito aquém do que, efetivamente, podem render.
Borja e Raphael Veiga estiveram nulos em campo. O Palmeiras jogou com nove e se continuar assim será muito difícil obter a vitória consagradora. (AD)
SEGUNDO TEMPO
Esperei por uma melhora geral do time para o 2º tempo, mas, infelizmente, não rolou.
O time só melhorou minimamente a partir das saídas de Borja e Rafael Veiga, embora houvesse continuado sem poder ofensivo e sem criatividade no ataque.
É por isto, repito, que, mesmo respeitando as idiossincrasias de Scolari não sou adepto, definitivamente do rodízio de atletas e das mudanças estruturais das equipes, jogo a jogo.
Em meu entendimento, esse é um recurso desnecessário que desentrosa as equipes e torna as vitórias cada vez mais sofridas.
A pequena melhora do time foi insuficiente para a feitura de um gol imediato que poderia tranquilizar o time e facilitar o caminho para a vitória.
O Palmeiras criou duas situações de gol logo nos primeiros 15 minutos, mais do que realizara em toda a etapa inicial, com Raphael Veiga e Moisés.
O gol salvador ocorreu apenas aos 23 minutos, isto é, sete minutos após a entrada de Scarpa no lugar do apagado Raphael Veiga.
Esse gol proveio de jogada característica de canhoto que atua na ponta direita (Scarpa), cortando pelo meio e batendo cruzado no canto direito.
Foi um gol de bela feitura mas que contou com a colaboração do excelente goleiro do San Lorenzo, Monetti, na única falha cometida pelo "goalkeeper" argentino durante todo o jogo.
Em resumo, foi a vitória de um time maduro, consciente, unido, disposto, muito bem organizado defensivamente, muito aplicado e que parece saber o que quer para esta temporada. (AD)
DADOS TÉCNICOS
PALMEIRAS 1 X 0 SAN LORENZO
PALMEIRAS 1 X 0 SAN LORENZO
Data: 8 de maio, quarta-feira
Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Gary Vargas (BOL)
Assistentes: José Antelo (BOL) e Edwar Saavedra (BOL)
Público: 29.204 torcedores
Renda: R$ 1.697.516,65
Cartões amarelos: Mayke, Luan e Felipe Melo (PALMEIRAS); Román Martinez (SAN LORENZO)Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Horário: 21h30 (de Brasília)
Árbitro: Gary Vargas (BOL)
Assistentes: José Antelo (BOL) e Edwar Saavedra (BOL)
Público: 29.204 torcedores
Renda: R$ 1.697.516,65
GOL
PALMEIRAS: Gustavo Scarpa (23minutos do 2º Tempo)
ESCALAÇÕES:
SAN LORENZO:
Monetti; Herrera, Gonzalo Rodríguez, Coloccini, Senesi (Peruzzi) e Damián Pérez;
Loaiza e Martínez;
Fértoli (Juan Salazar), Reniero e Gustavo Torres
Técnico: Jorge Almirón
PALMEIRAS:
Weverton - Firme, frio e seguro. Pouco exigido. NOTA 7,0.
Mayke - Guarneceu posição e atacou pouco. NOTA 6,5.
Luan - Eficiente, mas levou um cartão amarelo desnecessário. NOTA 6,5.
Gustavo
Gómez - Outra vez o melhor defensor. NOTA 7,0.
Victor Luis - Razoável e o mais fraco da defesa. NOTA 6,0.
Moisés - Só lutador e esforçado. Longe de Bruno Henrique na saída de bola. NOTA 6,0.
Raphael Veiga - Fraco. Só esforçado e lutador. NOTA 5.
(Lucas Lima) - Ao menos procurou jogar e se movimentar em campo. NOTA 5,5.
Dudu - Razoável, mas muito longe das temporadas anteriores. NOTA 6,0
Zé Rafael - Esbanjou condição física e tecnicamente foi, apenas, razoável. NOTA 6,0.
Borja - Arrisco afirmar. Com outro teria sido menos difícil. NOTA 4.
(Arthur Cabral) - Deu mobilidade ao ataque, mas a tática de jogo não o ajudou. NOTA 6,0.
PERSONAGEM DO JOGO
(Gustavo
Scarpa)
Jogou pouco mais de 15 minutos, mas definiu o jogo . NOTA 7,5.
CRAQUE DO JOGO
Felipe Melo
Outra vez, mais uma vez, simplesmente o melhor em campo. Excepcional para defender, extraordinário na cobertura e na liderança do time em campo. NOTA 8.
Técnico:
Luiz Felipe Scolari
Precisa parar com as mudanças abruptas e manter, ao máximo, o time principal. Acertou nas substituições mas ousou demais na escalação inicial usando Borja e Raphael Veiga, justamente os jogadores que comprometeram o rendimento do time. NOTA 7.
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