Observatório Alviverde

16/07/2015

ACABOU DANDO CERTO O CÁLCULO ERRADO DE MARCELO E MATTOS! O PALMEIRAS SEGUE IMPÁVIDO NA COPA DO BRASIL!


Resultado de imagem para correr riscos


O sofredor, digo, o torcedor palmeirense, não imaginava que Marcelo Oliveira ousasse escalar os reservas, ontem, em Londrina, contra o Asa.

Afinal, o jogo decidiria a vaga e a vida do Palmeiras na Copa do Brasil. 

Porém, do time principal, só Prass e Vitor Ramos, iniciaram o jogo.

Foi uma atitude amadorística, de altíssimo risco, absolutamente desnecessária... 

A gênese dessa aventura, verdadeira "roubada" só pode ter provindo do delirante e inexperiente cérebro de Mattos. 

O tiro, quase saiu pela culatra!

Não ouvi as entrevistas de fim de jogo, mas sou convicto de que as desculpas foram aquelas (esfarrapadas) de jogo difícil em Recife, de recomendações do departamento médico, da fisiologia e o "escambáu"!

Mas, respeito à cidade de Londrina que assumiu e bancou o espetáculo e à maior torcida da região, que compareceu massivamente ao jogo, simplesmente, nenhum!

E, pior ainda, sem nenhuma concessão à redução do preço das entradas... Lamentável que tenha sido assim! 

A cada dia fica provado que a grandeza do Verdão é demais para a abrangência do raciocínio de Mattos que, decerto, ainda se imagina dirigente de um outro Palestra!

Não me censurem por ter voltado o assunto à discussão. Seria mais cômodo e simples se não o fizesse e, exclusivamente, elogiasse o time. Sobretudo, muito mais simpático! 

Vale e fica, porém, a minha crítica, como severa advertência em relação à próxima fase da competição, para a qual o Palmeiras, a duras penas, conseguiu, ontem, se habilitar.

A Copa do Brasil, fique claro para Nobre, Oliveira, Mattos e toda a diretoria palmeirense, é o terceiro campeonato mais importante do país!

Será que essa gente desconhece que a Copa vale uma vaga menos sofrida do que as quatro oferecidas pelo Brasileiro para a Libertadores do ano que vem?

Como se trata de torneio eliminatório, a ser decidido,  a partir de agora com quatro adversários em apenas oito jogos eliminatórios alternados, um em casa e outro fora, com ampla motivação e casa sempre cheia, o Palmeiras tem a chance de ser o campeão. Simples assim!

Em razão disso, a Copa do Brasil, ontem, era muito mais importante para o Palmeiras do que o clássico contra o Santos e do que o próprio Campeonato Brasileiro.

Mattos e Oliveira não pensaram assim, equivocando-se, ambos, completamente, em suas respectivas linhas de raciocínio.

Feito (mais uma vez) o reparo e considerando que a ousadia acabou (a duras penas) dando certo, muita coisa boa ocorreu em relação ao jogo de ontem, no qual, embora com o time reserva, o Verdão preponderou.

Prass, outra vez, embora sem a insistência dos outros jogos, porquanto foi menos exigido, calou, de novo, os seus críticos e detratores, com ótima atuação.

João Pedro esteve bem e mostrou que é um jogador de grande futuro, que ataca muito bem e tem o drible no pé, mas que precisa, ainda, aprimorar muito o jogo defensivo.

Victor Ramos, que esteve fora contra o Sport, voltou com fome de bola e participou muito do jogo com boa atuação defensiva.

Pecou, porém, por tentar estabelecer dezenas de ligações diretas com o ataque palmeirense, sem a participação dos meio-campistas, em lances absolutamente inócuos e inofensivos em que devolvia a posse de bola ao time alagoano.

Jackson foi o zagueiro palmeirense mais vulnerável, em que pese a sua atuação, de um modo geral, não ter comprometido. 

João Paulo, individualmente, esteve bem, mas, taticamente, muito mais guarneceu seu setor do que apoiou o ataque.

Amaral, pela primeira vez, correspondeu plenamente em campo. Pode-se dizer que, além de marcar bem, exerceu a mesma liderança em campo que exercia no time do Goiás. Aproximou-se, algumas vezes, como elemento surpresa da área adversária e chegou até a arriscar o chute em uma ou duas oportunidades. 

Andrei Girotto, que está sendo lançado aos poucos, mais uma vez esteve bem, jogando com muita aplicação e para o time. 

Dudu, titularíssimo, entrou no segundo tempo, num momento em que MO sentiu que sem o talento dos melhores, a vitória estava cada vez mais longe e o jogo a caminho dos pênaltis. De uma jogada que passou por ele, saiu o gol da vitória e da classificação.

Cleyton Xavier como armador ofensivo, nota 2, como volante, vindo de trás, nota 10. Média do jogo, 6. De seus pés surgiu o gol decisivo, para o qual ele próprio foi decisivo.

Kelvin uma individualidade perdida na ausência tática de um time desentrosado. Mas é jogador pra brigar pela titularidade!

Gabriel jogou pouco, e, como sempre, muito bem. Fez muita falta malgrado a boa apresentação de Amaral, muito menos jogador!

Leandro, na volta da cirurgia, ainda não readquiriu ritmo de jogo. Ontem, outra vez, esteve mal e perdeu o gol mais feito do jogo. O Palmeiras deveria emprestar esse atleta, a fim de que ele recuperasse o seu bom futebol em outra equipe e voltasse a ser valorizado. 

Com Alecsandro, Cristaldo, Leandro Pereira, e, agora, Barrios no elenco, será muito difícil que Leandro volte a ter qualquer oportunidade no time do Palmeiras.

Não me agradou a atuação de Cristaldo que pareceu-me completamente desligado e desmotivado do time após os dez primeiros minutos.

Gabriel de Jesus, não, apenas, pelo gol decisivo, mais pela forma como entrou em campo, ligado e interessado, o oposto de Cristaldo, foi, a um só tempo a personagem e o craque dessa difícil vitória que o Palmeiras impôs ao bom time do Asa de Arapiraca.

O Asa, que uma das figuras folclóricas do futebol nordestino, dos anos 70s e 80s, o empresário húngaro Janos Tratai em seu engraçadíssimo "magiar-português" só conseguia chamar de "Asa de Ara-pica"!

Se o Palmeiras não se cuidasse... 
HAHAHAHAHAHAHAHAHA...

QUE VENHA, AGORA, O PEIXE!

COMENTE COMENTE COMENTE 

NA TV
Assisti ao jogo pela ESPN com Cledir Oliveira, Paulo Calçade, o craque Alex, ex-Verdão e o repórter Zé Roberto Ambrósio!
  
Nenhuma restrição a qualquer dos profissionais, mesmo nas vezes em que criticaram o time do Palmeiras! 

Nem parecia o canal dos abomináveis anti(s) Trajano e Juca! (AD)