Observatório Alviverde

28/04/2017

FALANDO DE LIBERTADORES



O Palmeiras volta a jogar pelo Grupo 5 da Libertadores dia 03 de maio, 4ª feira que vem em Cochabamba, Bolívia, no estádio Felix Capriles, contra o bom time do Jorge Wilstermann.

No jogo de ida, no Allianz, em Sampa, que abriu a maior competição das Américas para o Palmeiras, o Verdão derrotou o time boliviano com imensa dificuldade, na bacia das almas mesmo, por 1 x 0, gol de Mina aos 50 minutos, já no 3º tempo.  

A propósito, desnecessário se torna agora abordar a dureza do jogo, haja vista que todos os jogos da Liberta são sempre muito difíceis e esse time do Jorge Wilstermann, pelo que mostrou em São Paulo, com certeza, não será a exceção.

Prefiro, então, falar sobre a importância do jogo, realçando e ressaltando que o Palmeiras ostenta a primeira colocação e a liderança absoluta do Grupo 5 e está com a faca e o queijo nas mãos em termos de classificação à fase seguinte.

Há que se ressaltar, porém, que embora em primeiro lugar com 10 pontos e a apresentando a melhor campanha do grupo, o Palmeiras que está virtualmente classificando, ainda não está matematicamente classificado! 

Ainda que perca os seus dois últimos jogos, o Verdão pode até chegar sem a remota conquista de nenhum ponto mediante uma combinação de resultados.

Exemplifico: 

se o Peñarol derrotar ou até empatar com o Atlético Tucumán na Argentina (difícil mas não impossível) o Palmeiras pode até perder para o Wilstermann e para o Atlético que estará dentro.

É que o Peñarol, com apenas três pontos, mesmo que vença o Atlético e depois o Wilstermann pode chegar, no máximo, aos nove pontos, sem chances de alcançar ou ultrapassar o Palmeiras.

Em caso de empatar os dois jogos, o Peñarol resolve a situação do Verdão, porquanto só o Wiltermann teria condições de obter a pontuação do Palmeiras, isto é, 10 pontos, ficando o primeiro posto, então,  a ser definido pelos melhores números de cada time como determina o regulamento.

A hipótese, aventada por muitos, de o Peñarol tentar vingar-se do Palmeiras e jogar para não ganhar, ao menos em relação ao jogo de quarta-feira que vem contra o Atlético Tucuman não me parece racional,

É que se o time de asnos do Uruguai vencer o Atlético e o Jorge Wilstermann em seus dois últimos compromissos, ainda (infelizmente) reúne chances de classificação em segundo lugar. 

Tudo leva a crer então que o Peñarol fará o tal "jogo da vida" contra os argentinos porque sabe que time "um empate o leva à total desgraceira no caminho da feira" com a antecipação da desgraça e da impossibilidade de classificação.

Em razão disso, o time oriental vai tentar se agarrar no último cipó ou onde for possível para -ainda- se classificar.


Ironicamente essa remota chance de classificação do Peñarol está nas mãos do Palmeiras, haja vista que se já na próxima rodada o Verdão derrotar o time de Cochabamba e o Peñarol vencer na Argentina, o time oriental, como num passe de mágica volta imediatamente à disputa  pela segunda vaga.

A SITUAÇÃO DOS TIMES NO GRUPO ESTÁ ASSIM:

PALMEIRAS (BRASIL)
10 pontos em 4 jogos, 
3 vitórias, 1 empate, 0 derrota
8 gols marcados, 5 gols sofridos, saldo de 3 gols
Aproveitamento: 83,3%

JORGE WILSTERMANN (BOLÍVIA)
6 pontos em 4 jogos.
2 vitórias, 0 empate, 2 derrotas
9 gols marcados, 6 sofridos, saldo de 3 gols
Aproveitamento:50%

ATLÉTICO TUCUMAN (ARGENTINA)
4 pontos em 4 jogos
1 vitória, 1 empate e 2 derrotas
5 gols marcados, 6 sofridos e saldo negativo de 1.
Aproveitamento: 33,3%

PEÑAROL (URUGUAI)
3 pontos em 4 jogos
1 vitória, 1 empate e 3 derrotas
8 gols marcados, 13 sofridos, saldo negativo de 5,
Aproveitamento: 25%
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Entendo que a classificação palmeirense seja apenas mero cumprimento de tabela, independentemente dos resultados.

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