Observatório Alviverde

01/08/2017

A EXTREMA IMPORTÂNCIA DE UMA VITÓRIA SOBRE O BOTA!



Desde que perdeu para o Curica dia 12/07, há quatro jogos o Palmeiras não é derrotado:

Confiram:

Sport ............. 0x2 Palmeiras.
Flamengo........ 2x2 Palmeiras.
Palmeiras ....... 4X2 Vitória.
Palmeiras ....... 2x0 Avaí.
Foram 4 jogos, 10 pontos, 10 gols pró, 4 contra, saldo de 6.


Amanhã o Palmeiras enfrenta o Botafogo no Engenhão, às 21,45 H,  pelo Brasileiro e segundo apurei, terá força máxima, ressalvadas as baixas por contusão.

Contra o Atlético Pr, dia 06/08, domingo próximo, na Allianz Arena, ao que tudo indica, o Palmeiras terá apenas um time misto em campo, com o que eu não concordo.

Lamentável essa blindagem ao time principal, haja vista a reação da equipe no Brasileiro, tendo sido a única entre os candidatos ao título (Curica, Santos, Grêmio, Fla) que ganhou dois pontos em relação a todos os adversários mais diretos, na última rodada.

Mais remotamente o Sport e o próprio Botafogo lutam para chegar os primeiros lugares e em razão disso eu acho pouco provável que Jair Ventura imite o Palmeiras e coloque em campo um time misto domingo em BH contra o Cruzeiro. 

Ele sabe, perfeitamente, que chegar entre os primeiros neste brasileiro significa a garantia de uma vaga na Libertadores em 2.018. 

Depois disso o Verdão espera pelo Barcelona de Guayaquil na Allianz Arena, 4ª Feira que vem, dia 09/08, necessitando de uma vitória simples, mas sem o recurso do empate que favorece os equatorianos.

Sou sempre favorável a que se poupe jogadores contundidos e até os desgastados, mesmo os importantes...

Em razão disso não posso censurar Cuca que não escala amanhã Mina, com dores nos glúteos e Guerra, no músculo adutor. Dracena e Rafael Veiga os substituem. 

As ausências certas de Mina e Guerra, como se nota, têm um motivo plausível, mas, ainda assim, o Palmeiras, ao menos amanhã, terá um time que se aproxima daquilo a que chamamos de força máxima. 

Aliás, se formos considerar o noticiário midiático desta 2ª feira, as informações dão conta de que Cuca vai usar o jogo desta quarta contra o Bota como uma espécie de ensaio visando a entrosar o time para o jogo da outra quarta-feira, 09/08, contra o Barça.

O que não dá para entender é esse desprezo ao Brasileirão, absolutamente intolerável e incompreensível. Senão, vejam: 

Imaginaram se o Palmeiras vencer o Bota, o Curica perder ou empatar com o Galo em BH (é bem possível), o Grêmio perder para o Atlético GO em Goiânia e o Santos empatar ou perder para o Fla? 

São resultados perfeitamente possíveis e factíveis no campo da lógica não se tratando de nenhum exagero ou sonho de uma noite de verão!

Se ocorressem, as primeiras posições ficariam assim:
1º Curica com 41 ou 42 pontos.
2º Grêmio com 33 ou 34 pontos
3º Palmeiras com 32 pontos
4º Santos se empatar vai para 32 e se perder fica nos 31.
Perde para o Verdão nos critérios de desempate. 

A única exigência é que o Palmeiras derrote o Bota amanhã, no Rio!  

Independentemente da coincidência de todos os resultados, uma vitória sobre o Bota vai colocar o Palmeiras na obrigação de repensar essa bobagem de enfrentar o Atlético Pr com um misto.

Nessa hipótese de por em campo o time reserva (ao menos para mim, burra) que as coisas sejam ao menos minimizadas com a convocação dos principais titulares para a composição de um banco de reservas a fim de que sejam usados em caso de necessidade, assim como fazia Luxa quando dirigia o Verdão.

Como você acha deveria jogar o Palmeiras esses dois jogos? 

Com todos os titulares nos dois jogos?

Com os reservas nos dois jogos?

Ou com o time principal contra o Bota e um mistão contra o Atlético Pr?

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PS
A grande notícia da semana diz respeito  ao retorno de Moisés após mais de seis meses de ausência em razão de uma grave lesão articular. Que ele seja muito bem-vindo ao time que tanto sentiu a falta desse imenso jogador.

Moisés treinou ontem sem nada sentir, tanto quanto o zagueiro Juninho, recuperado de um problema no tornozelo e Zé Roberto, com um problema na sola do pé. 

Será que eles jogam hoje? (AD)