Observatório Alviverde

05/02/2016

AS CRÍTICAS AO PALMEIRAS, NESTE MOMENTO, TÊM DE SER APENAS PONTUAIS!


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É lamentável que o Palmeiras esteja sendo criticado de maneira contundente e destrutiva por parte de sua própria torcida.

Afinal, o time cumpriu ontem contra o São Bento de Sorocaba apenas o seu segundo jogo oficial da temporada e (em sã consciência) não há como se culpabilizar o treinador, sobretudo quando se sabe que foram as falhas individuais que enterraram o time.

Pensem no que vou dizer agora, aqueles que criticam com tanta volúpia e tanta acidez: 

"como protestar, depois, contra a parte persecutora e inimiga da mídia se o próprio torcedor palmeirense se encarrega de depreciar de forma antecipada a  equipe e afirmar que nada presta em face de um resultado negativo inesperado?

Lamento a impaciência de muitos, sem no entanto retirar-lhes sequer uma vírgula do direito inalienável de criticar o time, a diretoria, o técnico e os jogadores. O espaço está aberto!

De minha parte (esta é a minha posição) prefiro esperar um pouco mais para emitir meus juízo e pareceres finais, haja vista que estamos, ainda, vivenciando a fase embrionária de um trabalho.

Não significa, porém, que em face da circunstância eu vá omitir o meu parecer pontual sobre a conduta da equipe, tanto e quanto a minha previsão em relação às perspectivas futuras da equipe.

Só não vou radicalizar e nem chegar aos "finalmentes" contra o técnico ou qualquer jogador, nem contra Leandro Almeida, pois, repito, considero que estamos, apenas, em início de trabalho.

Quero começar dizendo que anteontem eu falava, a propósito da saída de Valdívia, da falta que faz um armador de ofício, um organizador de jogo que o Palmeiras, até hoje, não repôs, muito em razão do amor próprio exacerbado de Mattos.

Deixei claro (deixo novamente) que não se tratava e nem se trata de oportunismo posto que não reivindicava (nem reivindico) a volta do chileno, mas, simplesmente, alertava (continuo alertando) para a falta de alguém que exercesse em campo o mesmo papel decisico que ele sempre exerceu em seus melhores momentos com a camisa do clube.

Ontem, novamente, faltou ao Verdão esse homem, esse jogador, essa liderança técnica, embora nem de longe se possa criticar a performance de Robinho, improvisado na função, que mostrou que com o passar do tempo, treinamento, confiança e aperfeiçoamento poderia até vir a se tornar esse jogador. Haveria, entretanto, tempo para tal?

A entrada (tardia) de Régis no 2º tempo, passou-me a impressão de que ele pudesse vir a ser esse jogador de que tanto o Palmeiras necessita.

Régis, porém, se perdeu na mediocridade coletiva da equipe que só não foi maior ou se sobrepôs à mediocridade individual de alguns jogadores, sobretudo Leandro Almeida que entregou "em domicílio" doando um gol ao São Bento, se constituindo no elemento determinante do mau resultado.

Enquanto o Palmeiras não dispuser de um organizador que saiba, quando necessário, reter a bola nos pés, que pense o jogo, que se desmarque e se apresente sempre como opção...

Enquanto o Palmeiras não tiver uma peça que imponha o ritmo do time e que lance em profundidade os atacantes velozes que o Palmeiras possui em seu elenco atual...

Enquanto o Palmeiras não tiver alguém que além de tudo isso também se apresente para os chutes de média e longa distâncias, vamos estar continuamente carentes e incompletos, jogando mal a maioria das partidas à base da ligação direta e sempre com dificuldade para vencer.

É óbvio de que o time também necessita ganhar uma personalidade tática e, verdade seja dita, MO até ontem depois do empate contra o time sorocabano ainda não houvera conseguido.

A argumentação de que ele ganhou a Copa do Brasil (até rima) é pueril  haja vista que o time, naquela ocasião e na hora da decisão, independentemente do treinador, de Mattos ou de quem quer que fosse se fechou, se motivou e multiplicou em face das provocações de Ricardo Oliveira e da campanha negativa brutal de menosprezo e apequenamento que lhe foi imposta pela quase totalidade da mídia.

Na época (vocês se lembram?), este velho cronista afirmou que somente uma mobilização total e uma grande motivação de dentro para fora poderia dar o título ao Palmeiras e sugerimos a dispensa de Marcelo como a melhor forma de motivação.

O título entretanto veio, com Marcelo, não tanto por ele ou por sua presença, mas pela atitude dos atletas palmeirenses, justamente um aspecto em que o time esteve falto no jogo de ontem contra o São Bento.

Para encerrar penso que estabelecidas as críticas pontuais, Marcelo já ligou o "desconfiômetro" e se convenceu de que seu amigo e protegido Leandro Almeida não reúne condições técnicas para figurar em um time de ponta, sobretudo da exigência do Palmeiras

Almeida tem de ser, no mínimo, emprestado. Se ficar, terá de passar por uma longa reciclagem!

MO que é bom de entrevista, tem agora de despir-se do manto da média e da hipocrisia e tem a obrigação de reivindicar publicamente a contratação de um verdadeiro armador, haja vista que seu esquema tático para dar certo depende muito e fundamentalmente de um jogador pensante.

Quando eu digo reivindicar publicamente é porque de há muito eu e tantos outros palmeirenses estamos convictos de que Mattos insiste em não contratar um armador simplesmente para não passar recibo na maior entre todas as bobagens que perpetrou em sua estada de um ano e meio no Palmeiras: a estúpida dispensa do único armador de que o time dispunha.

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NA TV
A Globo insiste em tratar o Palmeiras como um time de segunda, inserindo os seus jogos apenas no Pay-Per-View, sempre longe das TVs aberta e semi-aberta.

Ontem, além desse detalhe, colocou o jogo do Verdão na linha de horário do jogo do Curica e pôs em risco a integridade física dos torcedores antes e depois dos jogos, na ida e volta aos estádios sob os olhares cúmplices até do MP.

Em relação à transmissão, irrita os palmeirenses a insistência de quem escala os profissionais que transmitem os jogos nos canais da Globo em colocar sempre Milton Leite (a quem certamente a coordenação curicana deve imaginar que "seca" o Palmeiras) e Noriega, o Mau, aquele que sempre executa o Palmeiras nas opiniões sobre a arbitragem.

Noriega, jornalista profissional, bom de serviço, melhor que Caio ou que qualquer outro jogador invasor da profissão de jornalista, com cacife suficiente para ser o titular da matriz parece se despersonalizar e se perder inteiramente quando trabalha ao lado de Milton Leite.

Leite é um narrador de qualidade, porém absorvente e mandão, daqueles que não se contém nem se detém e que se pudesse trabalharia sozinho ou, no máximo, ele e sua incorrigível alma curintiana.

Ele sempre "puxa" para si a primeira opinião em relação aos lances duvidosos (deveria respeitar as funções do comentarista), via de regra sustentando subliminarmente que são sempre contra o Palmeiras.

Ainda não vi ou ouvi Noriega desmenti-lo, contrariá-lo, ou, sequer, polemizar com esse autêntico "chefe" de transmissão o que sempre ocorre quando ele trabalha ao lado de outros narradores menos vedetes e menos personalistas.

Não vou entrar em detalhes no que respeita a opinião de Nori no lance do gol anulado do São Bento, pois cada qual interpreta esse tipo de jogada da forma como vê e ele a viu como irregular.

Mas, se mal pergunto me perdoem, quando foi que ele, ao final de qualquer jogo do Curica, dos Bambis e até do Santos em que essas equipes foram beneficiadas pela arbitragem, mencionou o fato várias vezes durante o jogo e até "assinou" o tema aos 45 minutos do 2º tempo? 

Teria sido para "provar" que ele é isento e neutro quando comenta os jogos daquele que ele diz ser seu time de coração? (AD)

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PS - Acesse o comentário anterior quem quiser saber todas as opiniões sobre o jogo!