SEM MARCELO, COM MARCELO OU APESAR DE MARCELO, O PALMEIRAS VAI VENCER!
Por amor ao Palmeiras, vamos dar outro crédito a Marcelo Oliveira!
As alternativas do Palmeiras em relação ao jogo de amanhã às 21,45H contra o River Plate do Uruguai pela Libertadores, envolvem as três vertentes nomeadas na manchete desta postagem.
1ª) Sem Marcelo é uma perspectiva que inexiste, ao menos em relação ao jogo de amanhã.
Mas Marcelo continua "prestigiado", quero dizer, rifado em todos os sentidos e sob todos os aspectos (quem não sabe, quem não vê, quem não nota, quem não percebe) e está a pique de ser defenestrado do comando da equipe.
Por que ainda não saiu?
Simplesmente porque um contrato leonino o vincula ao Verdão, bem longe do que se poderia chamar de um vínculo mais patronal. O Palmeiras não aprende mesmo!
Mas "tirem o cavalo da chuva" os que exigem-lhe a imediata saída. Só um vexame de vastas proporções teria esse poder, apesar das incontáveis reivindicações nesse sentido.
Respeitando (sempre) aqueles que não querem a sequência do trabalho de Marcelo, faço-lhes, entretanto, um apelo no sentido de proporcionar neste momento uma trégua ao treinador, a bem do próprio Palmeiras.
Seria de bom alvitre que os descontentes com o trabalho do mineiro não esgotassem (ainda) as suas reservas de paciência, continuando a exigir-lhe a saída.
Seria muito melhor que fechassem com o técnico e com os jogadores visando à uma boa campanha na Libertadores e no próprio Paulistão.
Apesar do empate com o São Bento e da derrota para o Linense, o Palmeiras, em face dos resultados da rodada, continua como líder do Grupo B do certame regional.
2ª) Com Marcelo Oliveira, o Palmeiras vai ao Uruguai tentar realizar em campo tudo aquilo que, ao menos até agora, o time ainda não conseguiu sob seu comando senão em tão poucas ocasiões: jogar um futebol bonito, vibrante, vistoso e de boa qualidade, ganhar um jogo importante e, enfim, vencer, convencer e se reabilitar. Mais do que simples questão de honra, é questão de sobrevivência!
É possível que tudo isso seja alcançado facilmente, em face de tudo aquilo que este blog publicou na semana passada a respeito da atitude dúbia de vários jogadores, antiprofissional, equivocadíssima...
Muitos - visivelmente- se resguardaram nos jogos do Paulistão a fim de evitar contusões e poder jogar no melhor de suas formas e dar tudo deles na competição que consideram de muito maior importância e visibilidade. Foi isso o que aconteceu!
Usando a mesmíssima expressão da postagem pretérita, cravei que alguns jogadores, contra o São Bento, corriam para não chegar e evitavam as divididas, preocupados, muito mais, em se preservar para a competição de âmbito continental, colocada erroneamente em patamar mais elevado e importante.
Porém, quem não sabe, todas as competições, rigorosamente todas, o são!
Mesmo o Paulistão que o inconsequente e superado Juca e seus focas amestrados insistem em continuar chamando desprezivelmente pelo diminutivo de Paulistinha.
Irresponsavelmente essa gente incita veladamente os jogadores a não valorizá-lo e os induz a não colocar um único grama de esforço a mais por conquistá-lo. Só o chamarão de Paulista ou Paulistão se o Curica for campeão! Se não for o certame será, eternamente, um Paulistinha.
Querem apostar que o time do Palmeiras amanhã em Montevidéu quando o que estiver em jogo for a Libertadores, sofrerá uma grande metamorfose técnica, tática e individual?
Uma transformação para melhor, sem qualquer dúvida, que o tornará outro time, diferente do esboço, da garatuja de equipe que tem sido até agora no Paulistão.
Sou convicto de que o esforço de todos dentro de campo será amplo, completo, total e o time jogará com as mesmas ambição, volúpia e determinação apresentados contra o Santos na final da Copa do Brasil. Quem viver (e assistir ao jogo na tela da Fox Sports), verá!
3ª) E apesar de Marcelo, de sua inépcia, de sua inércia, de sua teimosia, de sua reiterada mesmice tática, da ausência completa de conjunto e de um modo de jogar que aproveite os melhores talentos da equipe, do desentrosamento total de um time que há um ano tenta se entrosar e não consegue, e da falta que faz um meio campista clássico arguto, inteligente desequilibrante, que comande o jogo e compacte e aglutine com sua presença todos os setores do time, o Palmeiras vai vencer.
COMENTE COMENTE COMENTE