NOVORIZONTINO X PALMEIRAS
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DURANTE E APÓS O JOGO ATÉ QUE FIQUE PRONTA A POSTAGEM FINAL!
Antes de mais nada quero dizer que concordei com a escalação do time que iniciou o jogo, a melhor formação possível.
Só não cabe em minha cabeça o time tomar vários ataques e contra-ataques pelo mesmo lado de campo - o esquerdo- em face da lentidão ou desatenção dos atletas do setor.
O gol do Novorizontino surgiu pela falta de um primeiro combate eficiente no nascedouro da jogada, passando pela veteranice de Edu Dracena indo até à falta de capacidade de marcação e recuperação de Egídio.
Apesar do 0 x 1 o Palmeiras domina completamente o jogo e não atua mal.
Não cabem críticas ao treinador em relação ao futebol apresentado.
O placar é circunstancial e não espelha o rendimento dos times já que o Palmeiras joga mais, muito mais.
Não gosto do árbitro que, como se esperava, interfere e influi nas entrelinhas do jogo.
O exemplo maior foi o cartão a Róger Guedes em lance no qual sequer houve falta. Culpa da diretoria que aceita calada a indicação de árbitros com o histórico de prejudicar o Palmeiras!
E no entanto lhes digo que não tenho medo deste jogo!
Viram o (outro) cartão que o Paulo César isto é, que o Luiz Flávio Oliveira (um pelo outro não precisa voltar nada) aplicou (cirurgicamente) no Felipe Melo?
E ainda querem me convencer que os erros das arbitragens não interferem nas decisões!
Isto é muito importante:
se o gol de empate do Palmeiras não saísse teríamos sido prejudicados pela não marcação do toque do zagueiro (visível e escandaloso) cometendo o pênalti.
Não, não venham me dizer que o árbitro aplicou a vantagem no lance porque ele chegou a ensaiar e ameaçar a anulação do gol palmeirense e só não o fez porque o bandeirinha correu para o meio de campo e assumiu tudo!
Apesar do árbitro que essa diretoria neófita, fraca e amadora permitiu que fosse escalado, repito o que eu disse quando o Palmeiras perdia por 0 x 1:
"Não tenho medo deste jogo"!
E não tenho mesmo!
2º TEMPO
O Palmeiras enlatou o Novorizontino no segundo tempo e 3 x 1 foi pouco, muito pouco mesmo.
Além dos três gols assinalados, o Verdão mandou duas bolas na trave, uma com Egídio no primeiro tempo e outra com Borja. Se essas bolas entrassem teria enchido a mão e ganhado pelo elástico placar de cinco!
Convém realçar que o Novorizontino também teve dois ou três lances de imenso perigo, sempre em contra-ataques, mas parou em Prass ou na falta de pontaria de seus atacantes, que quase sempre arremataram pressionados.
Por falar em contra-ataque, o Palmeiras tem sido bastante vulnerável a esse tipo de jogo e precisa se cuidar taticamente para não cair em esparrelas e armadilhas como vem acontecendo.
Tirante esses aspectos, forçoso é admitir que o Palmeiras foi muito mais time que o Novorizontino que, a rigor, só se impôs nos primeiros minutos do jogo até a marcação do gol de abertura.
A partir de então só deu Palmeiras, exceção feita a um ou outro lance mais agudo criado por aquele que em meu entendimento é o melhor dos times do interior que entraram na decisão deste ano, Ponte Preta, inclusive!
O jogo pelas suas nuances de o melhor dos quatro que envolveram os grandes do futebol paulista abriu ensanchas para que Prass provasse à torcida, à mídia, à Tite ou a quem quer que fosse que ele, disparadamente, é o melhor goleiro do país.
Aquela defesa em que ele impediu a passagem da bola em chute forte e rasteiro da entrada da área, direcionada ao seu canto esquerdo apenas confirmou o que todo mundo já sabe acerca da sua condição de o melhor entre todos da posição no Brasil e um dos melhores do mundo.
No gol que sofreu saiu bem do gol para o abafa, mas foi atrapalhado, no "momento M" por Mina que correu (debalde) para a cobertura e o atrapalhou!
Mina é, neste momento, o melhor articulador do Palmeiras e sua presença passa a impressão de que ele joga por dois e vale por dois...
A ausência de Vitor Hugo estabeleceu justiça técnica à zaga com o aproveitamento de Dracena, em edição mais velha e menos veloz, mas, seguramente, muito mais técnica, consistente e consciente.
Sua presença em perfeito sincronismo e ordenamento tático com Mina, proporcionou liberdade ao colombiano para cobrir não só os avanços de Fabiano, mas, sobretudo, para que ele fosse para o ataque encostar nos meios-campistas e atacantes, costurar as grandes jogadas a partir da zona de raciocínio da equipe e até tentar o gol.
Egídio proporciona mais ofensividade ao time do que Zé Roberto, mas o lado do campo que vigia parece uma avenida.
Por isso é que eu digo sem querer advinhar ou me transformar em Mãe Dinah, mas por intuição e dedução: o Palmeiras pode perder o campeonato pelo lado esquerdo da defesa.
Com Egídio ou com Zé (que não jogou apenas por estar suspenso) "tá ruço"! Já imaginaram se o veterano ZR fosse, hoje, o lateral?
Roberto do Novorizontino deitou e rolou pelo setor esquerdo da defesa palmeirense além de ter feito um gol e perdido outro, criou as melhores jogadas de ataque do Novorizontino e entre os adversários foi o melhor.
No cômputo geral do jogo ficou muito longe de Mina, de Felipe Melo, de Prass, de Tchê (que melhorou muito de rendimento) e de Róger Guedes que, outra vez, mostrou porquê não pode ficar na reserva.
Tchê melhorou demais de produção mas ainda está longe do jogador desequilibrante que conhecemos. O mesmo comentário cabe a Dudu que, em meu entendimento, está jogando muito adiantado e no meio dos beques em flagrante desperdício de talento. Se recuar um pouco pode render mais, muito mais!
Menção honrosa a Willian que enquanto esteve em campo desarticulou a defesa adversária com o seu trabalho incansável de marcação da saída de bola tanto e quanto de deslocamentos e apresentação para o recebimento dos passes.
Foi substituído por Michel Bastos cuja contribuição tática foi representativa nos quase trinta minutos em que participou do jogo.
Borja evidenciou em alguns lances a sua enorme categoria, conhecimento da posição e provou que além de saber jogar, conhece a posição e vai dar muito trabalho aos adversários na fase final do Paulistão.
Keno, como eu já disse N vezes, é excessivamente individualista embora um jogador com drible no pé, capacidade individual para demolir retrancas, para exercer a chamada marcação alta e acompanhar os laterais e pontas velozes dos outros times.
Keno precisa jogar menos para o Keno e mais para o time. Mas ele tem potencial, o que é mais importante e, seguramente, deve cobrir a ausência de Róger Guedes, expulso, cirurgicamente pelo curicano Luís Flávio.
Eric entrou quase ao final do jogo mas mostrou que embora esteja neste momento esquentando o banco é um jogador aplicado e dedicado. Isto é muito bom!
A expulsão de Róger Guedes foi de uma injustiça revoltante, haja vista que o cartão amarelo aplicado ao palmeirense ocorreu em lance normal de jogo em que sequer houve falta.
Mas falar o que se a diretoria amadora do Palmeiras que parece não orientar devidamente os jogadores para lances "bobos" como o de Guedes, hoje, que na emoção do gol decisivo subiu no alambrado, continua aceitando normalmente árbitros useiros e vezeiros em prejudicar o Palmeiras.
Aliás, quando a TV mostrou a saída da delegação do ônibus à porta do estádio, vi Seraphin Del Grande e o turco incompetente que só os incompetentes e os interesseiros consideram competente chegando com a delegação ao lado do atual presidente.
Então eu me perguntei: por que Nobre, aquele que viabilizou o clube e o time devolvendo-lhes a dignidade, o respeito e a grandeza também não estava no ônibus?
Como eles gostam de fazer cortesia com o chapéu dos outros!
FICHA TÉCNICA DE NOVORIZONTINO 1 X 3 PALMEIRAS
Local: Estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP)
Data: 2 de abril de 2017, domingo
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Fábio Rogério Baesteiro (SP)
Público: 7.582 pagantes (total de 9.229)
Renda: R$ 467.960,00
Gols: NOVORIZONTINO: Roberto, aos 11 minutos do primeiro tempo; PALMEIRAS: Dudu, aos 38 minutos do primeiro tempo; Borja, aos 20, e Róger Guedes, aos 44 minutos do segundo tempo
PALMEIRAS: Fernando Prass; Fabiano, Edu Dracena, Mina e Egídio; Felipe Melo, Tchê Tchê, Róger Guedes, Dudu (Michel Bastos) e Willian (Keno); Borja (Erik).
Técnico: Eduardo Baptista
NOVORIZONTINO: Michael; Moacir, Domingues, Diego Sacoman e João Lucas; Éder (Henrique Santos), Doriva, Roberto, Fernando Gabriel (Caíque) e Henrique Roberto (Alexandro); Everaldo
Técnico: Silas
Cartões amarelos: Éder e Roberto (Novorizontino); Róger Guedes, Felipe Melo e Borja (Palmeiras)
Cartão vermelho: Róger Guedes (Palmeiras).
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