Observatório Alviverde

27/11/2016

O OAV ANTECIPA E GARANTE, EM ABSOLUTA PRIMEIRA MÃO: O PALMEIRAS É ENEA CAMPEÃO BRASILEIRO!


A Chapecoense luta, o Palmeiras joga.

Mas não é exatamente o contrário do que desejava a mídia?

Eu não cravei que o jogo não seria essa pedreira toda que a mídia insistia em dizer que o Verdão iria enfrentar?

Não garanti que o Palmeiras tomaria conta do jogo?

E tomou sem recorrer àquela blitz inicial que os times costumam fazer quando pretendem ganhar um jogo difícil ou decidir um campeonato.

A serenidade foi a marca registrada da conduta palmeirense, técnica e tática, consubstanciada no domínio amplo, absoluto e total que manteve durante todo o primeiro tempo.

A Chape não fustigou, não chegou e, sequer, ameaçou o gol de Jailson que, a rigor, não fez nenhuma defesa mais difícil.

A escalação de Fabiano, com a consequente passagem do versátil Jean para o meio de campo, decorreu da necessidade de Cuca ter um jogador mais versátil do que Thiago Santos no meio da defesa, com melhor saída de bola e chegada ao ataque para o arremate.

Confesso-lhes, eu não faria essa alteração, considerando o entrosamento de Jean com os companheiros, mas sou forçado a dizer que a substituição deu muito certo e Fabiano apoiou com mais eficácia do que apoiaria Jean na lateral.

Jogadores com papéis táticos importantes no primeiro tempo: Fabiano, Jean, Dudu e, principalmente, Róger Guedes.

Tecnicamente Jailson não precisou aparecer, Dracena foi o melhor da defesa, Vitor Hugo dentro da normalidade e Zé Roberto, com muita cobertura, foi um gigante pois atuou à vontade e pôde impor o seu enorme talento individual.

Dudu, Moisés e Gabriel Jesus apesar do esforço não bisaram atuações anteriores e Tchê Tchê, para mim foi o melhor jogador do Verdão.

PALMEIRAS ENEA CAMPEÃO E O MAIOR VENCEDOR DA HISTÓRIA DO FUTEBOL BRASILEIRO.

Deixe a sua opinião antes, durante e após o jogo, 
até que fique pronta a postagem do ênea .

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VAI SER FÁCIL OU DIFÍCIL O PALMEIRAS LEVANTAR A TAÇA?


Chegou, finalmente, o dia de levantar a taça, vestir a faixa e dar a volta olímpica, com justa justiça, força, talento, raça, alma e palmas de Palmeiras. 

Nenhuma dúvida me assalta e nem qualquer incerteza é capaz de abalar-me a convicção de que o Palmeiras será Campeão Brasileiro logo mais no Allianz Park e abiscoitará seu 13º caneco em competições de âmbito nacional, deixando para trás todos os seus concorrentes.

Não será o trivialíssimo fato de a Chapecoense ter chegado às finais da Copa Sul-Americana ou de ter surpreendido derrotando alguns grandes clubes no Brasileirão, que farão com que eu suponha ou imagine que a zebra possa passear e pastar, daqui a pouco, no gramado do estádio mais lindo do Brasil.

Na realidade estive contido até agora, justamente para não contribuir para a formação de um clima de oba-oba, altamente prejudicial mas cheguei à conclusão de que não podemos, da mesma forma, contribuir para a formação de um clima pesado de medo, pessimismo e desconfiança.

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra, como não consigo ficar em cima do muro vou cravar a minha opinião ressalvando, sempre, o meu respeito pela Chape.  

Se meu prognóstico estiver certo, não me chamem "gênio", mas se eu errar não me chamem de "burro". 

O que vou destacar não é fruto de advinhação mas é a tendência natural do duelo de logo mais entre as duas camisas verdes mais fortes do mapa géo-esportivo atual do Brasil, à luz dos números e das respectivas campanhas de Palmeiras e Chape.

Anotem, então, o meu prognóstico, precedido por minhas razões!

Não estou entre os que acreditam que será um jogo problemático e difícil, daqueles de uma bola só, de um único gol, apertada e nervosa. 

Admito que até possa ser assim de início, nos primeiros movimentos, caso o time do Palmeiras entre em campo impaciente e nervoso.

Isso, porém dura, apenas, até que os jogadores assimilem o impacto do ambiente e se deem conta de que embora valendo pelo título, "no fundo, no fundo",  esse jogo contra a Chapecoense é um jogo igual e da mesma responsabilidade de qualquer outro.

Então, estou convencido de que o Palmeiras vai entrar em campo com tudo e, de cara, impor uma blitz fortíssima, induzindo o adversário ao erro e tentar, de imediato, abrir o marcador. 

Se a Chape -que entrará retrancada-, resistir, o Palmeiras fará, então, o jogo da paciência, e, além da  marcação forte, liquidará a fatura com mais vagar, de maneira senão folgada mas grandes grandes atropelos.

Liquidará, sim,  através da genialidade de um Dudu, de um Gabriel de Jesus, de um Moisés ou até de um Róger Guedes, jogadores que, definitivamente, estão muito acima da média geral vigente neste Brasileiro. 

Em meu entendimento o Palmeiras x Chape será como uma luta de boxe entre um peso pesado e um peso médio a exemplo daquele Palmeiras e Ponte que decidiu o Campeonato Paulista de 2008, vocês se lembram?

A mídia ficou, o tempo todo, dizendo que o Palmeiras teria dificuldades que a Ponte era um adversário difícil, uma asa negra na vida do Verdão e isso e aquilo e "coisa e loisa".

O terrorismo midiático naquele ano foi terrível, medonho, acima dos limites da paciência e da tolerância e da capacidade de meu velho saco...

E no entanto, na prática, nunca vi uma decisão tão fácil quanto aquela em que o Verdão, comandado fora de campo por Luxa e dentro de campo por Valdívia e Kleber, meteu 5 x 0  na Ponte Preta e levou o Paulistão.

Por isso, tudo o que dizem por aí que "o jogo é extremamente perigoso", que "a chape é uma espécie de asa negra do Palmeiras", que "os sucessivos times do Palmeiras sempre tremeram em decisões" que o Palmeiras não vai sair da fila e tantos outros bostejos que nem vale a pena publicar, mais uma vez não passam de terrorismo midiático que objetivam minar a confiança do elenco palmeirense.

É claro, ninguém desconhece ou descarta que, no terreno das possibilidades a Chape pode estar num dia iluminado, coincidindo com um dia aziago do Palmeiras e, assim, vencer o jogo, mas, verdade seja dita é uma chance percentualmente comparável àquela que eu lia nos Gibis em meu tempo de menino, do sargento Garcia prender o Zorro.

Neste momento, não é a paixão que fala por mim porquanto esse sentimento, quando extremado, pode, perfeitamente, judiar e subtrair-nos a razão. Minha paixão pelo Palmeiras, confesso, enche-me de medos, desconfianças e suspeitas. 

Ainda bem que o meu lado racional de homo-sapiens adverte-me a toda a hora assim: 

"Alcides, como é que você pode achar que um time de campanha mediana, que ocupa a 9ª posição com 52 pontos, com 13 vitórias, 13 empates e 10 derrotas possa, em condições normais de jogo, derrotar o líder cuja campanha é flagrantemente superior. Senão, veja:

O Palmeiras tem 74 pontos (22 pontos a mais), tem 22 vitórias (9 a mais), tem  8 empates (5 a menos), marcou 59 gols (10 a mais) e sofreu 31 (21 a menos).

Ressalvando sempre que a derrota (muitas vezes) faz parte do jogo, quero manifestar e deixar bem claro o meu prognóstico de vitória fácil do Palmeiras.

O time para a decisão está quase escalado mas depende de um teste físico de Mina. Espero que o colombiano só entre se estiver cem por cento fisicamente, a fim de não provocar novamente uma substituição prematura.

Dizem, também, que Eric pode tirar a posição de Róger Guedes, mas eu não creio nessa possibilidade tendo em vista a atuação tática perfeita do catarinense no jogo contra o Botafogo e em outros anteriores.

PALMEIRAS X CHAPECOENSE
Data: 27 de novembro de 2016, domingo
Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo
Horário: 17 horas (de Brasília)
Árbitro: Anderson Daronco (Fifa)
Assistentes: Rafael da Silva Alves e Alexandre Pruinelli Kleiniche
PALMEIRAS: Jailson; Jean, Vitor Hugo, Edu Dracena e Zé Roberto; Tchê Tchê, Moisés e Cleiton Xavier (Thiago Santos); Erik, Dudu e Gabriel Jesus
Técnico: Cuca
CHAPECOENSE: Danilo; Caramelo, Filipe Machado, Neto e Dener Assunção; Josimar, Gil e Cleber Santana; Lucas Gomes, Kempes e Ananias
Técnico: Caio Júnior

Notem que a Chapecoense vem com seu time principal, ao contrário do que chegou a ser anunciado que jogaria com um time misto.

Caio Júnior, tanto e quanto Josimar e Ananias, guarda mágoas do Palmeiras e ele quer (eles também querem) colocar água no chope do Verdão.
 

Gosto da indicação de Daronco para o apito. Além de nunca ter prejudicado deliberadamente o Palmeiras parece-me, no momento, o melhor árbitro do Brasil.

VAI SER FÁCIL OU DIFÍCIL O PALMEIRAS LEVANTAR A TAÇA?

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