Observatório Alviverde

18/09/2012

INDICO UM TÉCNICO PARA O PALMEIRAS!


O Palmeiras vive um momento de exceção, gravíssimo, um dos piores de sua história

O estigma da contradição, par constante na vida palmeirense, trouxe, este ano, uma nova faceta, inédita, inaudita, jamais vivida, quero crer, por qualquer outra agremiação futebolística do planeta, em toda a história do esporte bretão.

Ao mesmo tempo em que comemora a conquista de um título de âmbito nacional, importantíssimo, o Palmeiras se vê ameaçado por uma assombração: o bi-rebaixamento. 

Xô, Satanás, vade retro!
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Um verso da conhecida música de Roberto Carlos "As Canções Que Você Fez Pra Mim", define bem o sentimento que domina a alma de todos os palmeirenses que vivenciam essa sombria dicotomia existencial:

"Minha alegria é triste!"

A família palmeirense curtiu bem pouquinho, quase nada, a alegria e a satisfação do primeiro título importante e valorado do século XXI.

Foi uma rude surpresa constatar, no auge da comemoração, que a "espada de Dâmocles" estava pendurada sobre a nossa cabeça, impedindo-nos de curtir um momento tão especial. 

Mas, vida que segue. 
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Tentemos, já a partir do jogo do fim de semana em Floripa contra o Figueira, reduzir os exagerados 92% de risco de rebaixamento que os números e os matemáticos projetam para o Verdão sair da armadilha em que se meteu. 

Só com uma vitória e três pontos no embornal para podermos minorar e melhorar a nossa situação, fazendo a lição de casa, e esperando pelo tropeço dos que vivenciam a mesma situação.

Se o Palmeiras não conseguir vencer, os resultados dos outros clubes, por mais favoráveis ao Verdão, não terão qualquer utilidade.

Primeiro é  imperioso vencer. 

Depois, se necessário, torcer.
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Vou indicar, agora, o técnico que, em meu entendimento, seria a grande pedida para tirar-nos do corredor da morte.

Sem querer dar uma de Alfred Hitchcock e fazer "suspense", antecipo que muitos não concordarão comigo.

Pelo contrário, vão me criticar muito e dizer que nada entendo de futebol, mas, nem por isto, mudo de opinião, pois sou convicto de que se trata do melhor para o Verdão

Já que não concordarão, que me criticarão, que me execrarão antecipo o (meu) nome: JAIR PICERNI.
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Não existe, entre os treinadores disponíveis no mercado, nenhum nome melhor do que Jair, que, como diz o meu irmão é um Luxemburgo sem grife.

Concordo e endosso o que ele disse. Se necessário, assino em baixo e avalizo.

A emergência que vivemos exige um técnico com visão de jogo, ousado, atrevido, que forme um time rápido, nos dois sentidos da palavra, depressa e veloz, que lance os jogadores da base, que jogue ofensivamente e que conheça o ambiente do Palmeiras.

Existe algum nome melhor, num momento em que nenhum técnico de ponta quer assumir o clube pela ameaça de ter de trabalhar, ano que vem, na segunda divisão?

Sem querer fazer blague e já fazendo blague, se a gente cair já terá o treinador mais capacitado para retornar a série A. 

HAHAHAHAHAHAHAHA

Brincadeiras à parte, concordando ou não, deixe a sua opinião.

Se tiver um nome, por favor, faça, você também, a sua indicação.
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Antes de encerrar, um comentário interessante e real.

O vandalismo da torcida, domingo, no Pacaembu, pode ser um fator de recuperação do Palmeiras.

Por causa de um radinho de pilha e de alguns pequenos objetos atirados em direção ao gramado do Estádio Independência, o Cruzeiro foi punido pelo tribunal com a perda de seis mandos de campo.

Além disso, o time mineiro e está sendo obrigado a jogar fora de BH, em cidades que distem, no mínimo, a 100 quilômetros da capital.  

Como o caso do Palmeiras é muito mais grave, e o STJD tem uma tradição de perseguição ao clube, presumo que o time terá de disputar todos os jogos nos quais é mandante, em cidades do interior paulista.

Essa, acredito será a nossa tábua de salvação e o caminho para reverter o descenso.

No interior paulista, onde o Palmeiras, quer a mídia e os adversários digam que não, é o principal time de massa e tem a maior torcida entre quaisquer dos grandes do estado, o time é sempre recebido com alegria, euforia, efusividade, festa e muito carinho.

Certamente os estádios estarão lotados, fervilhantes, com uma linda aura de otimismo e de alegria.

Dessa forma o Palmeiras vai permutar o compreensível negativismo do torcedor paulistano, pela força espiritual extra e renovada do torcedor interiorano, numa troca que só nos fará bem, e, acredito, ajudará bastante no restabelecimento psicológico e  na recuperação moral completa da equipe.

 Neste momento, a "jogadorzada" não precisa de pancada, mas de receber emulação, motivação, alento e conforto do torcedor para retomar a imprescindível tranquilidade, e, através dela, reencontrar o caminho das vitórias.

A diretoria deveria ter tomado a iniciativa de mandar os jogos no interior, a partir do momento em que deixou de jogar na Arena Barueri.

O Palmeiras, para os verdadeiros palmeirenses!

Os do interior, também!

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