Observatório Alviverde

06/09/2012

ALEA JACTA EST! A SORTE JÁ ESTÁ LANÇADA!


Meus amigos palmeirenses...

Quero dizer-lhes, hoje, uma coisa muito importante

A gangorra da classificação, daqui ao final do Brasileiro, vai subir e descer, descer e subir, nervosa e incessantemente.

Vai anunciar mudanças e alternâncias na classificação, até a definição do campeão, dos clubes que estarão na Libertadores, na Sul-Americana e os que vão amargar o rebaixamento.

Os homens da mídia - não os estou condenando, apenas citando - chutam cifras numéricas que dão como reais, acerca de quantos pontos um clube tem de alcançar para livrar-se do rebaixamento.

Tudo isso, entretanto, é pura teoria, pois os cálculos são feitos na projeção de campeonatos anteriores e, por isso, são inexatos.

Jamais existiram ou existirão, ao menos, dois campeonatos "univitelinos" e, como consequencia, os números tendem a ser, cada ano, diferentes dos sucedidos anteriormente.

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O número médio divulgado pela imprensa para que um clube evite o descenso, 42 pontos, conquanto não seja exato, não é exagerado.

Trata-se de uma projeção, com forte tendência a se aproximar da realidade, mas é apenas uma tendência, não uma realidade.

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Não concordo com aquelas divulgações alarmantes de que o clube A ou B vai precisar de 11, 12 ou mais vitórias, se quiser escapar da degola. As coisas não são bem assim!
 Não se deve considerar definitivas tais projeções porque existem especividades, variantes e alguns fatores agregados que mudam tudo de rodada a rodada.

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EXEMPLIFICO:

Muita gente critica os matemáticos Osvald de Souza ou Tristão Garcia afirmando que eles erram e exageram nas projeções, o que não é verdade.

O que as pessoas não conseguem entender é que os cálculos são feitos em relação ao panorama atual do campeonato, hoje, agora.

Os cálculos partem de números obtidos pelos clube e os matemáticos não os inventam.

Um ou outro ousa agregar resultados, retrospectivas, tradição, situação, ambiente, local do jogo, valores individuais  e escalações, atribuindo um peso a cada fator para arriscar prognósticos.

Esse formato de cálculo, certamente não utilizado pelos dois renomados matemáticos citados acima, competentes e respeitadíssimos, não passam de "achismo" sem o menor valor prático.É pura advinhação!

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Quem ler, hoje, qualquer cálculo aritmético acerca da situação do Palmeiras em relação ao descenso vai se assustar.

O Palmeiras está com mais de 90% de possibilidades de cair, de acordo com a matemática, com os matemáticos e com os números exagerados que começam a espocar através da mídia.

Entretanto, se o Palmeiras vencer o Sport (obrigação) os números serão mais suaves já a partir de amanhã e assim sucessivamente.

Cada jogo que o Palmeiras vencer o percentual de risco diminuirá na proporção os três pontos obtidos e dos resultados negativos dos concorrentes.

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Ontem o Palmeiras tinha um percentual menor de cair, haja vista que estava à frente do Figueirense.
Como o Figueira ganhou da galinhada, ultrapassou o Palmeiras e, nesta transição de quarta para quinta-feira, diminuiu o seu próprio risco.  

Isto, porém, só vai tornar-se definitivo de acordo com o resultado do Palmeiras x Sport.

O Palmeiras, se vencer, recupera os números e devolve o percentual negativo ao time de Santa Catarina.

Uma vitória do Verdão, como o Coritiba perdeu e  Atlético e Bahia empataram, faz com que os nossos números em relação aos adversários passem a ser bem melhores do que aqueles existentes antes da rodada.

É a tal gangorra a qual me referi. 

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Se me permitem, recomendo a todos acompanharem a situação do time não de uma forma geral e particularizada, isto é, jogo a jogo, rodada por rodada.

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Eu frisei no começo da postagem que a fuga do rebaixamento  não envolve apenas os resultados que o Palmeiras vai auferir,  porque, paralelamente, existem especividades, variantes e alguns fatores agregados que mudam tudo de rodada a rodada.

Ganhar a maior parte dos jogos e ter um aproveitamento de resultados, de resultados, repito novamente, de resultados, superior a 70% é imperioso e necessário. Chega de 70% de posse de bola sem nenhum chute a gol

Mas, ainda que não se tenha tanto aproveitamento, as tais "especividades, variantes e fatores agregados" podem acabar movendo o fiel da balança a nosso favor, dependendo dos resultados dos adversários e da obrigação de derrotar todos os envolvidos no rebolo, o Bahia, o Coritiba, o Sport, o Atlético GO e o Figueira,

Se isso ocorrer, essas equipes quando se enfrentarem uma come a outra ou se abraçam em empates, dando condições ao Palmeiras de se desgarrar do grupo da degola em direção à salvação.

Outro aspecto é que um ou outro clube da faixa superior à nossa entre Ponte, Náutico, Portuguesa, CU-rintia, Flamengo e Santos, pode sofrer um apagão.

Se os adversários marcarem passo e deixarem de ganhar duas vezes seguidas, podem, de repente, aumentar o número dos desesperados envolvidos na luta para não cair.

Há uma série enorme de fatores em jogo e nas 17 rodadas a serem disputadas e muita coisa irá acontecer.

Portanto, vamos fechar a corrente de pensamento positivo que é tudo o que aqueles que, como eu, estão longe do Pacaembu, o palco da primeira decisão contra o perigoso Sport de Recife.

Quem mora em São Paulo ou está em São Paulo, vá ao Pacaembu ajudar o Verdão sair dessa "pior"! 

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Sobre o jogo vou deixar para que voces comentem.

Pelo que se sabe, Obina, a flexa negra, volta ao time.

Valdívia, o lançador de flexas, também está retornando.

 Ou Felipão vai contrariar a lógica e a torcida e Betinho será o titular?

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Há quem garanta que o Mago vai ter nova companhia no meio de campo, jogando ao lado de Tiago Real

Essa é uma boa combinação?

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Leandro, aquele, voltou!

Será ele a grande surpresa de escalação?

Como nunca consegui, uma única vez sequer, acertar a escalação que Felipão coloca em campo, deixo a vocês a incumbência de  arriscar!

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SERÁ QUE, DE ACORDO COM O QUE FOI TREINADO, FELIPÃO VAI COLOCAR O PALMEIRAS PAR TOMAR AS INICIATIVAS E JOGAR OFENSIVAMENTE?

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