Observatório Alviverde

18/01/2018

PALMEIRAS 3X1 SANTO ANDRÉ. LUCAS LIMA MOSTROU À MÍDIA QUE A CAMISA DO VERDÃO SÓ PESA MESMO PARA QUEM NÃO SABE JOGAR BOLA!




O Palmeiras de Róger Machado, pelo que mostrou, ontem, em sua estreia contra o bem montado, bem treinado e entrosado time do Santo André, se comparado aos nossos maiores adversários, entre todos, é, potencialmente, o melhor.

Conforme previmos antes mesmo de sua aquisição, o canhoto Lucas Lima caiu como luva e se encaixou, perfeitamente, no meio de campo palmeirense.

Em paralelo às suas reais funções de armação e apoio ao ataque, exerceu também com extrema eficiência funções outras de marcação e desarme, atuando sempre do setor de meio de campo para o lado esquerdo da defesa.

Pode-se dizer que, ontem contra o Santo André, Lucas Lima ajudou muito o time exercendo funções de primeiro combate e marcação ao lateral ou aos adversários que incursionavam pelo lado esquerdo da defesa alviverde.

Mais do que isso, realizou também a cobertura da lateral em contínuo revezamento com Victor Luiz, sobretudo quando o lateral subia para apoiar o ataque.

Na lateral direita estreou Marcos Rocha cuja atuação já deixa uma questão a ser estudada e resolvida pelo novo técnico.

Embora seja um craque nas subidas e apoio ao ataque, Rocha (eu o conheço bem) é bastante vulnerável nas funções de marcação. O esquema tático palmeirense tem de ter sempre alguém que o cubra com eficiência e desenvoltura.

Já no jogo de ontem o lado direito da defesa palmeirense confiado a Rocha emitiu sinais visíveis de vulnerabilidades. 

Além do que dissemos de Rocha não ser tão bom para defender, ele não contou com a cobertura ou com um reforço de marcação tão eficiente quanto o lado oposto de campo, o setor de Vitor Luís que contava com Felipe Melo e Lucas Lima. 

Borja e William, designados para esse importantíssimo papel tático de cobertura e ajuda na marcação, se esforçaram muito e até se desdobraram, mas sem a mesma eficiência de Lucas Lima.

Isso explica o fato de o Santo André ter criado as suas melhores jogadas e suas situações ofensivas mais agudas, justamente pelo lado direito da defesa palmeirense, sendo que o gol e do time do ABC nasceu de uma incursão iniciada por esse setor.

Antonio Carlos e Thiago Martins, os dois zagueiros de área do Palmeiras, novos, imberbes e de pouca experiência se esforçaram, lutaram muito e, na medida do possível e de suas possibilidades até estiveram bem...

Esta zaga, porém, esteve (está) longe de transmitir aquela confiança que os próprios companheiros de time e a torcida dela esperam. Juninho entrou quase no final do jogo em substituição a Antonio Carlos, mantendo o nível razoável da zaga palmeirense.

Surpreendeu-me, ontem,  a exuberante atuação de Felipe Melo, obnubilada, isto é, turvada, embaçada e atrapalhada por seu  temperamento neurastênico, irascível, indomável e agressivo, verdadeiro ímã de cartões.   

No meio de campo dois jogadores pareceram-me não se sentir à vontade no jogo de ontem: 

o primeiro foi Dudu, que atuou razoavelmente apenas no primeiro tempo e acabou substituído por Keno. 
Detalhe: ele pareceu não ter gostado nem um pouco de ter deixado o campo antes da hora.

O outro foi o nostálgico Borja que, apesar do esforço, do empenho, da abnegação e do profissionalismo demonstrados, tanto quanto de sua participação efetiva em dois gols, parece que se  sente como um peixe fora d'água na nova função tática que lhe foi confiada. 

Circunspecto até nas comemorações de gol ele economizou alegria e manteve-se contido mesmo nos dois gols dos quais ele participou, tanto na qualidade de assistente quanto na de finalizador que errou, mas que o companheiro aproveitou!

Do ponto de vista coletivo pode-se dizer que Borja jogou pelo time e não foi mal. 

Já o jejum de gol que tanto o entristece e desanima, tem uma explicação.

Atendendo às exigências de ajudar na marcação que lhe foram delegadas por Róger Machado, Borja transitou muito pouco pela área adversária e não desfrutou de muitas chances de marcar. 

Por tudo isso, estou convicto de que só a feitura de um gol terá o condão, isto é, o poder sobrenatural, de sarar todos os males de Borja, acometido de uma moléstia cuja palavra definidora não existe em sua língua de origem o espanhol, mas exclusivamente no português: saudade!  

AS NOTAS DOS PALMEIRENSES:

Jailson -É menos goleiro do que Prass, mas a vez é dele e eu o apoio por tudo que já fez pelo Palmeiras. Ontem realizou duas ou três ótimas defesas mas falhou no gol andreense ao espalmar a bola para dentro da área. Detalhe: ele continua invicto no gol do Palmeiras. Nota 7.

Marcos Rocha - começou apoiando o ataque mas se conteve por ordem, talvez, do banco. Seu lado de campo foi mais vulnerável que o de Victor Luiz. Nota 6.

Antonio Carlos -Apesar de também ter falhado no gol do Sto André, de um modo geral esteve bem. Precisa jogar mais vezes para ganhar experiência - Nota 6.

Thiago Martins - A exemplo de Antonio Carlos também esteve bem, embora seja visível e notório que ele também necessita de experiência. Nota 6.

Juninho - Entrou quase ao final do jogo. Sem nota.

Victor Luís - Ganhou muita confiança em sua passagem pelo Botafogo carioca no ano passado e apresenta indicações de que será bastante útil este ano. Nota 6,5.

Tchê Tchê - Esteve ótimo no 1º tempo e era o jogador palmeirense de melhor desempenho tático. Inexplicavelmente, caiu demais o seu rendimento no segundo tempo, e ele foi substituído. Nota 6.

Bruno Henrique -Substituiu Tchê-Tchê e deu mais solidez defensiva ao time. Ao final do jogo esteve perto de fazer um gol. Nota 6,5.

Willian - Muito esforço, muita luta, muito empenho e, como de hábito, marcou um dos gols do Verdão. Nota 6,5.

Borja - Cumpriu taticamente tudo o que lhe exigiu Róger Machado! Os gols de Willian e Lucas Lima tiveram as digitais do colombiano. Agora ele está precisando urgentemente fazer um gol para voltar a jogar com alegria. Nota 7,5  

Dudu - Quase fez um gol antológico, de letra, mas sua atuação, ontem, não esteve a altura de sua condição de craque, de capitão do Palmeiras e de principal atacante. Ao deixar o campo seu semblante revelava que ele não estava nada satisfeito por ter sido substituído. Nota 6.

Keno - Entrou em campo, tocou fogo no jogo, chutou uma bola na trave, fez um gol, criou oportunidades para outros gols e mostrou que, tranquilamente, pode ser titular. Nota 7,5.
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O TÉCNICO:

Róger Machado - A exemplo do que ocorreu no Grêmio e no Galo Mineiro, iniciou magnificamente bem a sua passagem pelo Palmeiras. 

Há que se registrar porém que, em Porto Alegre e em BH, após pouco tempo de trabalho, Róger acabou perdendo a mão da liderança e, consequentemente, a autoridade em relação aos jogadores. Apesar dos ótimos trabalhos, foi demitido! 

No Palmeiras, será preciso que a torcida colabore, maneire nas críticas, seja mais tolerante e menos exigente.

Da mesma forma, será necessário que a diretoria tenha pulso e personalidade suficientes para, de fato,  prestigiar esse jovem e talentoso treinador. Nota 8.

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A PERSONAGEM DO JOGO:

Felipe Melo - Além do lançamento espetacular que redundou no primeiro gol e de outros, absolutamente perfeitos, marcou muito, correu muito, deu suporte à zaga e ao meio de campo e foi a personagem do jogo, para o bem e para o mal. 

Se o que vou dizer agora fosse possível, é um jogador que precisa ser contido em seus arroubos infanto-juvenis de usar a violência nas jogadas, de provocar confusões e contribur para a deterioração do ambiente em campo. Nota 8.

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O CRAQUE DO JOGO:

Lucas Lima - "A camisa do Palmeiras sempre pesa para os estreantes". 
Não é assim que a mídia, com tanta frequência, vem divulgando através dos anos e induzindo à desconfiança e ao pânico cada nova contratação do Verdão? 

O que dirão agora os jornalistas após Lucas Lima ter quebrado o mito da camisa que pesa?

O que alegarão após a aula de futebol ministrada ontem pelo professor Lucas Lima, cuja atuação, discretíssima quanto à forma, foi extraordinária quanto ao conteúdo?

Deu para perceber que Lucas não precisa enfeitar, dar chapéus, fazer embaixadas, tocar de letra ou de calcanhar ou, enfim, fazer força para jogar bem? 

Ontem parecia que ele jogava no Palmeiras há mais de dez anos... E, no entanto, para o desespero da mídia, apenas estreava.

Com ele o jogo flui, sobretudo o ofensivo, aquele da chegada ao ataque e da mobilização e preparação dos atacantes ou de quem ataca para o arremate final ao gol!

Vindo de trás e apoiando sistematicamente o ataque, quando Lucas não habilita ou promove uma "assistência" aos companheiros ele próprio arremata. Aconteceu ontem e foi gol! 

Que chute! Que categoria! Que precisão! Que jogador! NOTA 8,5.

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PS:
Deve ser praga de curicano. Assim que terminei a redação da postagem e a publiquei, misteriosamente ela desapareceu.  Como sou teimoso, escrevi outra! (AD)

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FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 3 X 1 SANTO ANDRÉ
Local: Allianz Arena em São Paulo (SP)
Data: 18 de janeiro, quinta-feira

Árbitro: Salim Fende Chavez (SP)
Assistentes: Bruno Salago Rizo e Alberto Poletto Masseira (SP)
DETALHE: Nota 8 para os árbitros. Neutros, não interferiram no resultado do jogo!
Público: 31.679 pagantes 
Renda: 1.917.947,46
DETALHE: Este o motivo do desespero da mídia!

GOLS DO PALMEIRAS: Willian, aos 27 e Lucas Lima, aos 36 minutos do 1º tempo; Keno, aos 38 da etapa final.
GOL DO SANTO ANDRÉ: João Lucas, aos 13 minutos do segundo tempo

Cartão-Amarelo: Walterson (Santo André)

PALMEIRAS: 
Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos (Juninho), Thiago Martins e Victor Luiz; Felipe Melo e Tchê Tchê (Bruno Henrique); Willian e Lucas Lima. Dudu (Keno) e Borja.
Técnico: Roger Machado

SANTO ANDRÉ: 
 Neneca; Jonathan Bocão, Suéliton, Domingos e Paulinho; Adriano (Walterson), Flávio, Dudu Vieira e Aloísio (João Lucas); Joãozinho e Lincom
Técnico: Sérgio Soares

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PALMEIRAS ESTRÉIA EM CASA NO PAULISTÃO E ENFRENTA O SANTO ANDRÉ!



O "todo poderoso" Curica, o eterno favorito da mídia e sempre protegido pelas entidades que comandam o futebol estreou de maneira vexaminosa ontem no Paulistão.

Mesmo jogando no Pacaembu, com tudo, como de hábito, a favor, enfrentando rebaixada Ponte, os curicanos caíram da máscara, curvaram a cerviz  e perderam merecidamente por 0 x 1 para um time supostamente mais fraco, reduzido a dez homens em face de uma expulsão. 

Refestelado em minha poltrona à frente da TV, eu, que já comemorara a refrescante derrota dos bambis para o São Bento, em Sorocaba e ainda a degustava, eis que, num repente, senti que invadiu-me outra onda imensurável de alegria e satisfação, dessas capazes de curar a mais profunda depressão de qualquer palmeirense: o Curica perdeu, em casa, para a Ponte...

No clímax de minha alegria, no auge de minha realização, vendo e ouvindo Milton Leite e Noriega "justificando injustificadamente" a derrota curicana, eu me pus a pensar.

"Eternamente" campeão à fórceps dos torneios e dos campeonatos que disputa, o Curica dispõe de um formidável arsenal de favorecimentos extra-campo, que poucos clubes do planeta possuem. Cito alguns:

1) Campeão inconteste dos gols irregulares...
2) Campeão dos gols irregulares alguns deles, feitos à mão...
3) Campeão dos pênaltis marcados a favor...
4) Campeão, também, daqueles contra que nunca são marcados...
5) Campeão das inversões de marcação... 
6) Campeão do excesso de acréscimo de tempo quando o time está perdendo 
7) Campeão da diminuição de acréscimo de tempo quando o time está vencendo... 
8) Campeão dos cartões mostrados aos adversários...
9) Campeão dos cartões não  mostrados a seus jogadores faltosos, violentos, ou aqueles que fazem cera...
10) Campeão das expulsões dos jogadores adversários... 
11) Campeão da tolerância arbitral aos seus atletas no antijogo e nas reclamações...
12) Campeão da marcação de faltas a seu favor...
13) Campeão da não marcação de faltas contra ...
14) Campeão dos elogios e paparicos da mídia...
15) Campeão da imunidade às críticas da imprensa...
16) Campeão da impunidade nos tribunais esportivos 
17) Campeão da condescendência e da proteção nos tribunais sociais...

Lendo o que escrevi, deu para ver quantos desses itens foram utilizados com o objetivo de alugar o Curica vencer?

Ontem nem com a utilização dos ítens 3, 5, 6, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14 e 15 o Curica conseguiu vencer. 

Depois de pensar e meditar sobre todos esses assuntos, chego à conclusão que  embora o Palmeiras tenha montado mais uma vez o melhor elenco do país neste 2018, terá muito trabalho para superar todos esses casuísmos esportivos e tornar-se campeão das competições que irá disputar na temporada.

De qualquer forma, as derrotas de ontem da dupla gambambi são promissoras e já enchem de esperança a torcida palmeirense em termos de grandes conquistas este ano.

De sua parte, a torcida alviverde tem feito -continua fazendo- a lição de casa, para o incômodo, desespero e aflição da "tchurma" da mídia.

Essa gente já nem sabe mais o que fazer e como fazer para justificar tantas mentiras que assacou contra o Palmeiras e que, através da técnica da repetição, acredita ter conseguido transforma-las em verdades verdadeiras. 

Uma delas, a principal delas, é aquela, infame, que diz que "os bambis têm mais torcida que o Palmeiras. 

Ledo engano e deslavada mentira acerca de um fato publico e notório que se confirma em cada jogo realizado pelo Verdão, seja dentro, fora de casa ou em qualquer praça do Brasil, do interior de São Paulo ao norte, nordeste, sul, sudeste, centro-oeste e até do exterior

Embora reconhecendo o crescimento da torcida bambi, a torcida desse time está longe, mas muito longe mesmo, do tamanho e da grandeza da torcida palmeirense, a única capaz de  ser comparada à torcida curicana, entre todas do Estado de São Paulo.  

Vejam que o Verdão, ainda que praticando os preços de ingressos mais altos do mercado da bola em relação a todos os clubes brasileiros, já vendeu antecipadamente 24 mil ingressos para o jogo desta noite e não será nenhuma surpresa se o público chegar e, até, ultrapassar à marca dos 30 mil.

Em contrapartida  time preferido e o número um da mídia, mesmo com todo o respaldo que recebe, não conseguiu sequer, ontem, alcançar a cifra de 20 mil pagantes na estreia do time no Paulistão diante da Ponte..

Róger Machado, na coletiva desta 4ª feira, não forneceu e sequer deu pistas acerca do time que vai escalar esta noite contra o Santo André.

A mídia já começou a chiar em relação a isso, mas eu, particularmente, aprovo a decisão, profissionalíssima, por sinal. Já chega de entregar os segredos e revelar as táticas aos adversários antes da hora, facilitando-lhes as tarefas.

Antes de falar sobre o provável time para esta noite quero dizer que, por méritos, Jailson tem de ser o número um e goleiro titular. 

Fiquei preocupado e contrariado semana passada quando tomei conhecimento de que ele iria ser incluído num negócio com o Flu e que iria deixar o Palmeiras. 

Além de uma grande injustiça, seria o fim da picada, como se diz no interior, um verdadeiro absurdo. 

Weverton está chegando agora e Prass não terminou a temporada passada apresentando tudo o que sabe e pode embaixo dos três canos. 

É preciso dar tempo ao tempo e fazer uso de todas as alternativas para essa e para outras definições.

O time do Palmeiras anunciado para hoje à noite é este:

Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Diogo Barbosa; Felipe Melo e Tchê Tchê; Willian, Lucas Lima e Dudu; Borja.

Você concorda com essa formação?

Ou considera que esteja faltando alguém?

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