SE NÃO FOSSE SOFRIDO, NÃO SERIA PALMEIRAS! EMPATE COM O VERDINHO, CLASSIFICA O VERDÃO!
Foi um jogo em que a mediocridade prevaleceu e tomou conta de tudo e de todos, dos bancos ao campo, do campo aos bancos, do começo ao fim e em ambos os tempos, mormente no primeiro.
Róger Machado, apesar da classificação, passou recibo em sua condição de paneleiro, isto é, de um treinador que escala certas "personagens" imerecidamente como se quisesse "comprar" um bom ambiente para o elenco, esquecendo-se que bom ambiente não se compra, se conquista.
A escalação de Deyverson, forçada e desnecessária, foi extravagantemente peripatética, tendo-se em vista que esse jogador, desde que chegou até hoje, em todas as vezes que entrou no time, parecia um engenheiro trabalhando como médico ou um médico dando uma de engenheiro.
Na verdade, pelo nada que mostrou até esta data, ele, efetivamente, parece haver errado na profissão escolhida e se imagina um jogador de futebol. Nessa contratação, Cuca fez caca e não se pode culpar Mattos.
Se ao escalar Deyverson, Róger considerava a perspectiva de contar com um homem de área alto e forte para "brigar" com a defesa americana, também alta e forte, por que, então, não rompeu com o seu dogmatismo, com sua ortodoxia (eufemismos de teimoso, turrão e cabeçudo ) e entrou com Fernando ou com Papagaio, jovens, de ótima estatura e comprovadamente melhores?
Seria de muito menor risco entrar com qualquer dos jovens, ou como o povo fala impropriamente seria muito menos "arriscado".
Além disso, de repente, não mais do que de repente, vai que apareça um goleador egresso da base. É assim que funciona nos times que valorizam as categoria de menor idade. Nessas eventualidades revelam-se os craques, desde que se tenha coragem para lançá-los em jogos decisivos sem receios ou medos.
Em resumo, a entrada direta de Deyverson que ao menos até ontem mostrou que não é do ramo, foi um erro crasso imperdoável que poderia ter sido determinante numa eventual perda de classificação! Por pouco não foi!
Com Deyverson , o Palmeiras, habitualmente dono de uma linha ofensiva rápida e demolidora, conseguiu chutar apenas duas vezes contra o gol do Ameriquinha. Um poste na área mineira teria cumprido melhor desempenho)
No intervalo do jogo deixe uma mensagem acerca da necessidade de Róger tirar Deyverson afirmando que se ele continuasse no jogo, Róger estaria passando publicamente um atestado de incompetência.
Róger viu e tomou as necessárias medidas retirando Deyverson do time, mas cometeu outro erro em dar mais dez ou quinze minutos de oportunidade a outra figura decorativa do jogo, Lucas Lima, que só não conseguiu ser pior do que o companheiro substituído.
Embora tardiamente, Róger redimiu-se, em parte, do equívoco de escalação, mas apenas no intervalo do jogo, quando -ufa-, tirou de campo quem nunca deveria ter sido escalado. O time jogava com dez!
Mas tudo aquilo que eu tenho dito há tempos e digo hoje em relação a Róger parece configurar-se plenamente à medida em que os jogos vão acontecendo e as emergências se sucedem.
Quem não percebe que o gaúcho é um técnico essencialmente conservador, medroso e que não ousa.
A teimosa insistência com um jogador fraco e inconsistente como Deyverson, visando a manutenção de um esquema tático que sequer está implementado e, menos ainda, consolidado, coloca às claras a falta de competência de Róger para a direção técnica de um clube de ponta do futebol mundial, o Palmeiras.
No impedimento de Dudu (que falta fez Dudu no jogo de ontem!) era elementar (qualquer Zé Mané da torcida sabia, menos Róger) que um time de velocidade, de jogadores de baixa estatura e que não tem bons cruzadores, no impedimento de Borja (sem um substituto à altura), se quisesse manter um bom padrão de jogo teria de utilizar os jogadores mais técnicos. Em razão disso, Guerra é quem deveria ter começado jogando.
A escalação de Deyverson ou de algum jogador de maior estatura, só se justificaria diante da necessidade do jogo aéreo do abafa e em última instância, (no desespero mesmo) o que, diga-se de passagem, não é a especialidade do time palmeirense.
Ontem, definitivamente, ficou exposto, explícito, óbvio e de uma clareza meridiana que Róger não é (jamais será) um estrategista ou um técnico ousado.
Sorte a dele (que até hoje não conseguiu estabilizar o time e nem proporcionar-lhe uma tática, um jeito de jogar), que a Copa da Rússia está chegando e lhe proporcionará alívio da enorme pressão que vem sofrendo dando-lhe um tempo para respirar.
Ele terá todo o tempo necessário para, em um mês, tentar dar ao Palmeiras o que não conseguiu em quase um semestre: equilíbrio, estabilidade (tática, técnica e emocional), auto-confiança, a doação de cada atleta em campo e a superação do grupo pelos objetivos visados, tanto e quanto um esquema tático eficiente e, em resumo, mais do que tudo isso, um bom futebol.
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FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 (Classificado)
X
AMÉRICA-MG 1 (Desclassificado)
Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS) Péssimo. Não assinalou um pênalti sobre Lucas Lima no início do jogo, inverteu muitas faltas, permitiu reclamações e suas atitudes em campo mostraram que ele (se pudesse) teria tirado a classificação do Palmeiras. NOTA 2.
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS) Péssimo. Não assinalou um pênalti sobre Lucas Lima no início do jogo, inverteu muitas faltas, permitiu reclamações e suas atitudes em campo mostraram que ele (se pudesse) teria tirado a classificação do Palmeiras. NOTA 2.
Bandeirinhas: Leirson Peng Martins (RS) e Lucio Beiersdorf Flor (RS) Bons: NOTA 7
Público: 22.821 torcedores (Razoável)
Cartões amarelos:
Lucas Lima e Felipe Melo (PALMEIRAS). Felipe Melo não mereceu o cartão.
Lucas Lima e Felipe Melo (PALMEIRAS). Felipe Melo não mereceu o cartão.
Leandro Donizete e Aderlan (AMÉRICA-MG)
Público: 22.821 torcedores (Razoável)
Renda: 1.241.521,90 Sr. Gagliotte e os ingressos populares? O Palmeiras também é povão!
GOLS
DO AMÉRICA-MG: Serginho, aos 37' do primeiro tempo
DO PALMEIRAS: Willian, aos 18" da etapa final
ESCALAÇÕES:
DO AMÉRICA-MG: Serginho, aos 37' do primeiro tempo
DO PALMEIRAS: Willian, aos 18" da etapa final
ESCALAÇÕES:
AMÉRICA-MG: João Ricardo; Norberto (Marquinhos), Matheus Ferraz, Messias e Carlinhos; Leandro Donizete e Juninho; Aderlan, Serginho (Ruy) e Luan; Rafael Moura (Aylon) Técnico: Enderson Moreira
PALMEIRAS:
Jailson - Não comprometeu e esteve bem e não falhou no gol. NOTA 7,5.
Marcos Rocha - Bom na defesa, cumpriu ordens de atacar menos, mas atacou. De um lançamento dele, com a cabeça, surgiu o gol de William, também de cabeça, que garantiu a classificação. NOTA 7
Edu Dracena - Calmo, tranquilo e categorizado. NOTA 7
Antônio Carlos - Sério, antecipativo, imbatível no jogo aéreo. NOTA 7,5.
Felipe Melo - Enquanto teve fôlego, um dos melhores do time. Depois caiu. NOTA 7,5.
Bruno Henrique - Técnicamente abaixo do que rende, valeu pelo esforço em campo. NOTA 7.
Lucas Lima - Só vi Lucas Lima até 2 minutos quando sofreu o pênalti não marcado. NOTA 4.
(Hyoran) - Na base tem gente melhor. Valeu pelo esforço. NOTA 5
Keno - Esteve longe do atacante que é. ajudou a marcar e foi melhor como defensor. NOTA 6.
(Papagaio) - Lutou. Se entrasse de cara na certa teria feito melhor que Deyverson. NOTA 5.
Deyverson - Será que tem bola pra jogar no Verdão? Um poste teria tido mais utilidade. NOTA 3.
(Guerra) - Correu muito mas nem teve com quem jogar, O esquema tático atrapalhou. NOTA 5.
A PERSONAGEM DO JOGO: Willian
Mais marcador do que atacante doou-se completamente ao time. Correu muito o tempo todo, procurou a superação e nessa base ele marcou o gol milagroso da classificação NOTA 7,5.
O CRAQUE DO JOGO: Diogo Barbosa
Exigido tempo todo, (O América forçou mais pelo seu setor) Diogo foi o melhor da defesa e um dos poucos que buscou a superação, atacando e defendendo com eficiência e sem nunca perder o ritmo, do início ao fim, errando poucos passos e descolando, até, alguns cruzamentos . NOTA 8,5..
Técnico: Roger Machado
Apesar do apoio que concedo a Róger (continuarei apoiando enquanto for possível) sou convicto de que eu tinha razão quando afirmava que ele não seria o profissional mais indicado para dirigir o elenco milionário do Verdão, com tantas cobras criadíssimas.
A escalação de Deyverson para não alterar o esquema manjadíssimo que o Palmeiras vem utilizando, comprova o que dissemos tantas vezes de sua comprovada falta de criatividade e excesso de conservadorismo.
Apesar de ter reconhecido o erro e efetuado a mudança no intervalo do jogo (não é um procedimento usual da parte dele) Róger foi o principal responsável pelo sofrimento e pela agonia da torcida palmeirense na decisão de ontem.
Em BH, estabelecida a vantagem de 2 x 0 (poderia ter sido maior não fosse ele ter recuado o time) esperava-se um Palmeiras motivado e pilhado pelo seu treinador que entrasse em campo de maneira impositiva e arrasadora...
O que se viu foi um time burocrático e incapaz de derrotar um adversário que certamente tem seus méritos mas que, individualmente, dista léguas de distância do Verdão sob qualquer aspecto que se queira analisar. (AD)
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UM AMIGO DO BLOG PEDIU-ME PARA FALAR ACERCA DAS TRANSMISSÕES DE TV.
Assisti ao jogo pelo Sportv com Milton Leite e Noriega, um mal menor!
Como ouvir o insosso Cléber Machado na Globo tanto e quanto Gacibas, PCOs, Arnaldos, Casagrande(s) e outras tranqueiras invasoras da profissão de jornalista?
Como ouvir o insosso Cléber Machado na Globo tanto e quanto Gacibas, PCOs, Arnaldos, Casagrande(s) e outras tranqueiras invasoras da profissão de jornalista?
Em relação a Leite e Noriega, nem precisaria ser realizada qualquer análise acerca desses dois profissionais que, do ponto de vista formal são excepcionais (para os padrões de hoje, para os padrões de hoje...) mas que se perdem completamente quando trabalham nos jogos do Palmeiras.
Leite (esta é a minha sensação) não gosta de transmitir os jogos do Verdão. Por isto narra com "voz engolida" os lances de meio de campo e só aumenta o tom de voz nos lances de área.
Não deixa de ser um estilo que eu aprecie, melhor e mais emocionante do que as narrações dos demais.
Seria ótimo, porém, não fosse o fato de Milton tornar-se inaudível e o telespectador precisar aumentar o volume da TV para entendê-lo.
Ele pensa ou supõe que está todo mundo ouvindo quando ele usa murmura seu "mezza-voice" macarrônico nas jogadas menos agudas. Então você aumenta o volume do televisor e ele grita estridentemente porque chegou a jogada de área de uma forma intempestiva.
Quando narra os jogos do Curica, entusiasmado, ele não deixa a voz ir tanto para a garganta nos lances menos perigosos e narra mais para fora tornando-se, sim, a partir daí, um dos melhores do país.
Quanto ao Noriega (minha maior decepção entre os cronistas na geração que sucede à minha) coloco-o, do ponto de vista técnico acima da média geral, mas ele perde-se completamente quando analisa as arbitragens dos jogos do Palmeiras que, dizem, ser seu time de coração. Imagino se não fosse!
Sua conduta quando do pênalti contra o Curica em que ele, convenientemente, voltou atrás foi, simplesmente, patética.
A diferença entre ele e o árbitro que operou o Verdão é que Marcelo Aparecido voltou atrás após seis minutos e Noriega depois de uma hora. Fim de picada!
Quando Nori trabalha com Milton Leite apenas r-A-tifica , isto é, confirma tudo o que Leite antecipa e não apenas no terreno das arbitragens.
Noriega age como se consultasse um oráculo, noves fora o fato de não ser incisivo e objetivo em suas avaliações de arbitragem, cultivando aquilo a que chamam de ponderação, mas que eu prefiro colocar como falta de coragem daqueles que não dizem que dois mais dois são quatro para não magoar o um ou o três (AD)
PS:
Devido ao adiantado da hora, não farei "copy-desk". Se lembrar e puder o farei logo mais. Já são 3 e meia da manhã desta quinta-feira 24 de maio, e a temperatura está beirando uns 7 gráus. Bom dia a todos!
Devido ao adiantado da hora, não farei "copy-desk". Se lembrar e puder o farei logo mais. Já são 3 e meia da manhã desta quinta-feira 24 de maio, e a temperatura está beirando uns 7 gráus. Bom dia a todos!