FORTALEZA 2X0 PALMEIRAS: ESSE JOGO ESCANCARA NOVAMENTE A INJUSTIÇA E A ESTUPIDEZ NA DEMISSÃO DE LUXA"
FIM DO 1º TEMPO: Palmeiras 0 x 2 Fortaleza.
Placar justo que só boca de bode (royalties para Luiz Vieira, aquele cantor)!
Tudo em razão da falta de jogadores competentes, sobretudo de um meia categorizado e atacantes.
Como ganhar, jogando com dez, sem homens de área e com a abstrata presença de Lucas Lima?
FIM DO 2º TEMPO:, Palmeiras 0 x 2 Fortaleza.
O time perdeu e mereceu perder, embora na etapa completar tenha melhorado de rendimento e até demonstrado alguma combatividade.
O interino Andrey Lopes iniciou o jogo com postura tática covarde e perdeu o medo no intervalo.
Colocou em campo William e Wesley nos lugares de Maike e Patrick de Paula aumentando a força ofensiva da equipe.
Gabriel Menino (outra vez, foi para a ala direita) e Veiga virou volante, mas, ambos improvisados.
O time, então, passou a ter três atacantes e explorou os lados do campo, mais o esquerdo com Viña.
Lucas Lima mudou de posição, postou-se à frente da zaga onde permaneceu estático e sem marcar ninguém, como sói sempre acontecer. Só jogava quando a bola chegava-lhe aos pés.
No 2º tempo, consegui fazer alguns lançamentos curtos mas sem qualquer consequência prática.
Seu lance mais emblemático ocorreu quando ele penetrava livre, com espaço suficiente para invadir a área e finalizar, mas preferiu parar na intermediária e esperar a carga do zagueiro para sofrer a falta.
Foi o pior em campo, pior até do que Émerson Santos que hoje me demonstrou porque nunca foi escalado por Luxa ou por qualquer técnico que passou pelo Verdão. Ele é muito ruim! No entanto, continuou no elenco enquanto o presidente preferia vender e se desfazer de Vitor Hugo!
De qualquer forma há que se registrar que no 2º tempo ao menos o time todo correu, exceto Lucas Lima que fez novamente jus ao pejorativo epíteto de Lesma.
Tardia conclusão e sábia constatação: Quem mantém Lucas Lima titular abdica de vencer.
Esse, infelizmente, foi o erro palmar de Luxa, a casca de banana que o levou para o buraco.
Respeitando todas as opiniões diversas da minha eu quero encerrar dizendo isto:
Houve quase que uma unanimidade da torcida objetivando tirar Luxa do cargo, sob a alegação de que ele era totalmente superado e completamente desatualizado para ser o técnico do Palmeiras.
Sou réu confesso e lhes digo que, por osmose (mesmo após muita relutância interior) e pela implacabilidade de uma situação para a qual parecia não haver uma solução, acabei por admitir e compactuar -nos últimos dias -com a demissão de Luxa.
Errei! Rotunda e grotescamente!
Teria de ter persistido até o fim em minha tese, protestando contra a saída dele, embora só houvesse concordado com a demissão de Wanderley após o jogo contra o Coritiba, quando vi e percebi, nas entrelinhas, que já não havia mais clima para que ele permanecesse à frente do Verdão.
Acabei, então, ainda que interiormente relutante, sendo cúmplice de um dos maiores linchamentos da história do Palmeiras em todos os tempos, através pessoas muito mais preocupadas com os estereótipos do futebol, do que, propriamente, com a sua essência!
Detalhe: como sou réu confesso em meu erro, quero dizer que pesaram muito em mim os argumentos de meu irmão que queria a saída imediata de Luxa do comando técnico do Verdão!
Não, não venham com a conversa mole segundo a qual Luxa se perdeu no Brasileiro porquanto a crudelíssima campanha para defenestrá-lo do cargo era antiga, precedia à competição e já estava em pleno vigor desde a a fase classificatória do Paulistão/20.
Sou testemunha de que a campanha não arrefeceu ou aplacou em tempo algum e -pasmem- gente até existiu querendo demiti-lo no dia seguinte ao título simplesmente porque foi na onda da mídia que reclamava todo dia e a toda hora da "pobreza" do futebol do Palmeiras.
Esses palmeirenses, entre os míopes e alguns enceguecidos, ainda não perceberam que o que é bom para o Palmeiras nunca é bom para 95% da mídia.
Sequer notaram que quando o Curica, sob Carile, com um time muito pior do que o Palmeiras atual, jogava um futebol primário mas ganhava ou empatava os jogos, essa mesma mídia desviava o foco e dizia que o time era raçudo, valente e impositivo.
Sobre os jogos ganhos ou empatados pelo maior rival, através de dezenas de supostas faltas perto da área adversária, de escanteios forçados e, sobretudo, de supostos pênaltis cirurgicamente assinalados quando os jogos se tornavam difíceis, nenhuma letra ou palavra.
A derrota do Verdão, ontem, para o Fortaleza, em meu entendimento, em meu entendimento, repito, em meu entendimento, com o devido respeito a quem pensa diferente, serviu para mostrar o quanto Luxemburgo conhece de bola e é bom em seu mister.
Ele conseguiu ordenhar pedras e transformar um elenco primário, sem um único meia armador compatível, repleto de jovens inexperientes, de alguns veteranos ultrapassados e de uma infinidade de meias-bocas em um time competitivo, Campeão Paulista e o melhor time do grupo B da Libertadores, mantendo uma invencibilidade de 20 jogos.
Cabe um adendo: Luxa, conforme frisei várias vezes, nunca foi bom para lidar com jovens jogadores e os reforços que lhe deram vieram, em maioria, da base palmeirense.
No Brasileirão, ao ser demitido, há que se dizer deixou o time numa posição mediana compatível com a qualidade do elenco, ainda que trabalhando o tempo todo (isso foi desumano), sob a forte pressão da mídia e das organizadas que conseguiram transformar invencibilidade em crise.
Luxa foi até onde pôde, isto é, até a 16ª rodada, quando perdeu para o Bota por 2 x 1 (merecia o empate), perdeu para o Bambi por 0 x 2 (culpa dele e de seu defensivismo e foi demitido ao perder em pleno Allianz para o Coritiba, 1 x 3, em um jogo no qual se diz que muitos atletas não se esforçaram e corriam para não chegar.
Em condições normais, sem pressões e sem a influência de crises artificiais forjadas pela torcida que torce contra e sem um ambientes negativos nos bastidores, Luxa, que já pedia reforços, tinha tudo para encaminhar o time a outro patamar classificatório e não teríamos chegado à perigosa condição de estar a apenas dois jogos ou seis pontos do Bahia, o primeiro classificado do G4 do descenso.
O time, agora, vai, das duas uma, sem que exista uma terceira alternativa:
Manter um interino, via de regra sem moral para se impor aos atletas, ou contratar um novo treinador, provavelmente um estrangeiro, chegará sem conhecer bulhufas do time e do futebol brasileiro, correndo seriíssimos riscos de perder os jogos iniciais.
Será que se houvesse um pouco de paciência por parte da torcida palmeirense, estaríamos nós, com Luxa, metidos na situação em que nos metemos, isto é, no limiar das portas da série B?
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