PALMEIRAS X PEÑAROL
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PRIMEIRO TEMPO
Querem apostar que há muitos palmeirenses satisfeitos com o 0 x 1?
Finalmente encontraram munição para desancar Eduardo Batista!
Se o time perder, então, vão acabar com o técnico que, em meu entendimento, HOJE não soube escalar o time.
Tudo bem que Fabiano só joga por causa da contusão de Jean, mas Zé Roberto, desculpem-me, não tem mais condições de jogar em nível competitivo uma competição do tamanho da Libertadores.
Da mesma forma, Guerra jogando? Willian jogando? Até quando?
E o Palmeiras sem Róger Guedes ou Keno, seus atacantes mais velozes?
E a profundidade de jogo e a necessidade de fazer gols como é que ficam?
O time joga em casa e o Palmeiras toma cuidados defensivos onde não precisa, isto é, na meia cancha ao mesmo tempo em que escala o veteraníssimo ZR (disparadamente o pior em campo) contra um time que joga em contra-ataques?
Critique-se EB, sim, mas com a consistência dos argumentos, não por caprichos pessoais ou por achismos, isto é, acho isto, acho aquilo, acho tudo...
O Peñarol quer o jogo bruto e o Palmeiras aceita passivamente? Não dá para entender!
Muita coisa, hoje, tem de ser colocada na conta de Eduardo Batista da mesma forma que será testada a sua capacidade de mudar o andamento de um jogo.
Se ele tirar ZR de cara, de cara eu começo a acreditar e passo a avaliar que ele irá bem!
Se mantiver o veterano, adeus viola! A não ser que ZR melhores o rendimento!
Mantê-lo, em meu entendimento, é uma temeridade.
O mapa da mina está do lado dele, o esquerdo, e só não existirá se o Peñarol abdicar de atacar pelo setor.
Tá um buraco tremendo no lado esquerdo da defesa do Palmeiras!
COMENTÁRIO FINAL:
O Palmeiras melhorou de rendimento na etapa complementar.
Como negar a influência de Eduardo Batista (que foi tão mal no primeiro tempo) na volta do time para o segundo tempo? Fique claro, não estou julgando resultado, mas, rendimento!
Seu erro palmar foi manter ZR, d-i-s-p-a-r-a-d-a-m-e-n-t-e o pior em campo!
Como negar que um time que chutou duas bolas na trave (uma delas até entrou), perdeu um pênalti que deveria ser batido por William ou por alguém mais calmo e adaptado do que Borja, tanto e quanto foi prejudicado por um árbitro tecnicamente fraquíssimo e pusilânime mereceu a vitória quer queiram ou não os derrotistas ou os desafetos de Eduardo Batista.
As críticas do blog a EB reparem, são pontuais, e toda a vez em que ele escalar mal ou o time não conseguir jogar bem iremos criticá-lo.
Da mesma forma, se ele reparar o erro (hoje reparou e só pode ser censurado em face de não ter enxergado a péssima performance de Zé Roberto), vamos elogiá-lo.
Então, na mesma proporção em que o criticamos no primeiro tempo, o elogiamos pelo que o time realizou na etapa complementar.
Se o Palmeiras não ganhou com sobejo mas na bacia das almas, o fato é que ganhou e que ninguém diga que foi contra o que muitos e a mídia chamam de "um timeco qualquer", mas do todo poderoso Peñarol.
Prass não precisa provar mais que é um dos melhores goleiros do planeta, tanto e quanto a zaga palmeirense que melhor se ajusta tem sido (parece que é mesmo) Mina e Dracena.
Nas duas laterais, sobretudo pelo lado esquerdo (faz tempo e a diretoria não toma nenhuma providência de contratação) estão os pontos nevrálgicos do time, sobretudo pelo lado esquerdo por tudo aquilo que se tem visto a propósito do time do Palmeiras.
Pelo lado direito o problema não é tão grave porque tanto Fabiano quanto Jean, se não são expoentes na posição, são muito bons jogadores.
Quem discute que Felipe Melo (experiente e consciente) é, hoje, o grande líder desse time do Palmeiras, sobretudo porque conteve seus ímpetos de atuar com força excessiva!
Tchê, pela soma dos dois tempos (foi um dos poucos que jogou bem na etapa inicial) pode ser realçado, ao lado de Prass e Felipe Melo como um dos melhores em campo, num jogo em que Mina, Guerra e William, entre os que começaram o jogo, foram os destaques mas, sublinhe-se, apenas pelo que renderam e fizeram na etapa complementar.
Dudu, no entanto, foi, entre todos, o melhor! Como ele gosta de jogo difícil e problemático! O jogo de hoje este ao seu feitito
Decepcionou-me, vou ser repetitivo porque é importante, a péssima performance de Zé Roberto também no segundo tempo. Sorte, a do Palmeiras, que o Peñarol deixou de atacar pelo lado esquerdo da defesa palmeirense. Outro que decepcionou foi Borja, com a agravante de ter perdido um pênalti que poderia ter decidido o jogo com muita antecipação.
Entre os que foram usados apenas no transcorrer do jogo, Michel Bastos esteve muito melhor do que Thiago Santos, este, apenas, um guerreiro e Keno que não teve tempo para aparecer.
Apitou (apitou mesmo?) o Palmeiras x Peñarol o equatoriano Roddy Zambrano Olmedo, um incapacitado total para a função. Alexandre Mattos reclamou na TV mas tem de reclamar, mesmo, na Confederação Sul-Americana!
A atuação de Zambrano foi altamente danosa ao time do Palmeiras, pois além de deixar de marcar um pênalti em Dudu no primeiro tempo, foi conivente e tolerante com o jogo violento dos uruguaios tanto e quanto com a cera.
A expulsão de Dudu ao final do jogo, por reclamar contra a falta de pulso do árbitro em punir um jogador uruguaio que provocava cera e o impedia de bater uma falta perigosa
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 3 X 2 PEÑAROL-URU
Local: Estádio Palestra Itália, em São Paulo-SP
Árbitro: Roddy Zambrano Olmedo (EQU)
Assistentes: Luis Vera e Juan Macías (EQU)
Público: 38.483 torcedores
Renda: R$ 2.582.842,67
Cartões amarelos: Yerry Mina e Felipe Melo (PALMEIRAS); Guzmán Pereira, Ramon Arias, Gastón Rodriguez, Cristian Rodríguez, Petrik e Affonso (PEÑAROL)
Cartão vermelho: Dudu (dois amarelos)
GOLS:
PALMEIRAS: Willian a 1 minuto do 2º tempo, Dudu, aos cinco, e Fabiano, aos 54
PEÑAROL: Ramón Arias, aos 31 do 1º tempo, e Gastón Rodriguez, aos 30 minutos do 2º tempo.
OS TIMES:
PALMEIRAS: Fernando Prass; Fabiano, Yerry Mina, Edu Dracena e Zé Roberto; Felipe Melo; Willian, Tchê Tchê, Guerra e Dudu; Borja. Técnico: Eduardo Baptista
PEÑAROL: Guruceaga; Petrik, Quintana, Ramón Arias e Lucas Hernández; Nández, Novick (Gastón Rodríguez), Guzmán Pereira e Cristian Rodríguez; Affonso (Perg) e Junior Arias (Ángel Rodríguez) Técnico: Leonardo Ramos.
MORAL DA HISTÓRIA:
Eduardo Batista mostrou que pode, perfeitamente, continuar!
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