Observatório Alviverde

24/10/2018

BOCA 2X0 PALMEIRAS. O DEFENSIVISMO TEIMOSO E EXAGERADO DE FELIPÃO LEVOU O VERDÃO À DERROTA ONTEM EM BUENOS AIRES!


DEIXE AQUI A SUA OPINIÃO ANTES, DURANTE E APÓS BOCA X PALMEIRAS, ATÉ QUE  FIQUE PRONTA A POSTAGEM FINAL.

Comentário ao final do 1º tempo:

Ao final do primeiro tempo de Boca x Palmeiras quero dizer que o Palmeiras de Felipão  mostrou algo muito importante para um time que quer ser campeão: maturidade. 

Encarou o Boca através de um desenho tático sobejamente conhecido, mas com todos os jogadores dedicados e interessados em cumpri-lo integralmente.

Em razão disso o time conseguiu aguentar a pressão do Boca e da Bombonera e sair incólume, sem sofrer gols, ao menos no primeiro tempo.

Para quem viu o Boca chegando tão poucas vezes e chutando apenas duas bolas ao gol, ainda assim de grande distância, tem a convicção perfeita de que se o Palmeiras não chegar à classificação por qualquer circunstância não o será por ter atuado mal ou por sentir-se inferior ao grande adversário.

Foi um jogo em que, ao menos até o final desta etapa, ninguém jogou, nem Borja, que cumpre boa atuação embora.

Em meu entendimento ele deveria jogar mais próximo à área argentina, pois se trata de jogador para ser lançado, não para preparar as jogadas como vem fazendo neste primeiro tempo.

A defesa esteve o ponto alto do time com destaque para o goleiro Weverton que fez duas grandes defesas. Da mesma forma,  não se pode criticar, definitivamente, as ótimas performances até agora da  dupla preferida de Felipão, formada por Luan e Gomez.

O Palmeiras usou muito os laterais e tanto Mayke quanto Diogo Barbosa, respectivamente auxiliados por Dudu e William cumpriram bem suas funções, muito mais as de marcação.

No meio de campo faltou um toque de criatividade e em razão da inexistência de um jogador criativo, Bruno Henrique e Moisés defenderam muito e apoiaram menos. 

O grande destaque do Verdão, e, disparadamente, o craque da etapa, foi, sem qualquer dúvida Felipe Melo que jogou demais.

Dudu e William, repito, mais marcaram do que avançaram ou ao menos tentaram partir em direção ao gol do Boca .

Cconcordando com o que disse Edmundo na Fox, o Palmeiras precisaria tentar um pouco mais as jogadas ofensivas individuais e de improviso usando o talento de Dudu e William, chaves certas para furar o sistema de marcação do Boca Jrs.

Em resumo: foi um 0 x 0 merecido para ambos os lados em um jogo de excelente condição técnica!

Que continue assim na etapa de decisão!

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O SEGUNDO TEMPO:

Há que se dizer que o Palmeiras também esteve bem na etapa complementar, malgrado o nefasto resultado advindo de jogadas denominadas de "bola parada".

Infelizmente o time jogou o tempo todo recuado, muito atrás, fazendo uso de uma tática exclusivamente defensivista com a agravante de não ter procurado em tempo algum alternativas para atacar e chegar ao gol cdo Boca com a constância que deveria e que a decisão exigia.

No intervalo do primeiro tempo comentávamos sobre a falta de ofensividade alviverde, e, principalmente, a respeito da completa ausência de criatividade do time de Felipão.

Aliás, ofensivamente, o Palmeiras houvera criado pouco, quase nada, já na etapa inicial, conforme destacamos no comentário do intervalo.

Isso ocorreu em face das limitações de Borja, dos recrutamentos de William e Dudu visando à marcação, tanto e quanto das poucas projeções ao ataque de Mayke e de Diogo Barbosa, e da completa omissão ofensiva dos meio-campistas Moisés e Bruno Henrique, todos presos atrás visando a segurar o empate..

Em razão de tudo o que dissemos e do cansaço que tomou conta do time, sobretudo de William e  Dudu, o Palmeiras seguiu até o final do jogo sem conseguir criar nenhuma jogada que levasse perigo ao gol argentino, exceção feita a um giro e chute de Dudu que passou perto e a um arremate fraquíssimo de William ao final do jogo, sem qualquer sucesso e defendido facilmente por Rossi.

Os sacrifícios de William e Dudu fizeram-me lembrar de quando Felipão, estupidamente, colocava Valdívia para marcar o tempo inteiro tolhendo a criatividade do jogador e do próprio time, sobretudo nos chamados jogos decisivos. Ontem, novamente, aconteceu!

Premiado pelo lance aéreo que redundou no primeiro gol, o time do Boca aumentou o rigor da marcação contra um Palmeiras que mostrou, claramente, a falta que faz um meia criativo que realize a ligação defesa, meio de campo e ataque e trabalhe no sentido de desafogar o time.

A falta desse jogador (poderia ter sido Lucas Lima) fez com que o time não conseguisse armar um único contra-ataque perigoso durante toda a partida e sofresse o massacre territorial do adversário durante quase todo o tempo de jogo.

Da mesma forma  provocou o expediente utilizado pelo Palmeiras das bolas para o alto, dos chutões, sem direção, da bola para fora do campo e da falta de direcionamento dos lançamentos que, invariavelmente, sempre voltavam aos pés, apenas, dos jogadores do Boca realimentando, sempre, o perigo contra o gol do Verdão. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. 

O resumo do jogo, então, é este:

o Palmeiras, dentro do esquema tático a que se propôs (defender, defender e defender e buscar a classificação no segundo jogo em Sampa) esteve bem e só perdeu o jogo em dois lances de desatenção da defesa que, em meu entendimento, não estava com a melhor escalação possível.

Eu, como frisei nos comentários antes do jogo, preferia a escalação da dupla Antonio Carlos e Dracena, mais alta, mais experiente, mais vivida e muito melhor (em meu entendimento) do que aquela que jogou e só falhou nos lances que decidiram o jogo, Luan e Gomes.

O time, porém, também deixou a desejar pela flagrante falta de jogadas de ataque mas acabou sendo derrotado pelo artifício da "bola parada, direta ou indireta", conforme ocorreu nos dois lances decisivos e roubou a vitória do time de Scolari, castigando-o pela restrição tática e rejeição à ofensividade.

DADOS TÉCNICO DE BOCA JUNIORS 2 X 0 PALMEIRAS

Local: Est. La Bombonera, em Buenos Aires em 24/10/2018
Árbitro: Roberto Tobar.  Conforme previ, muito bom, NOTA 8,
Assistentes: Christian Schiemann e Claudio Rios. Bons, NOTA 8

Cartões amarelos:  
Olaza, Villa e Zárate (BOCA JUNIORS) 
Gustavo Gómez e Bruno Henrique (PALMEIRAS)

GOLS
BOCA JUNIORS 1 X 0: Benedetto, aos 38 do 2º tempo.
BOCA JUNIORS 2 X 0: Bebedetto, aos 42 minutos do segundo tempo

ESCALAÇÕES:
BOCA JUNIORS: Rossi; Jara, Izquierdo, Magallan e Olaza; Barrios, Nandez e Perez; Pavon (Buffarini), Zarate (Villa) e Ábila (Benedetto)
Técnico: Guillermo Schelotto

PALMEIRAS: 
Weverton- Inferior a Prass e Jailson. Ruim para repor a bola. Boa atuação. NOTA 7.

Mayke - Marcou como Felipão mandou, mas atacou pouco. NOTA 6

Luan - É muito inferior e menos útil que Antonio Carlos. O drible que tomou de Benedetto quando do 2º gol foi daqueles a que chamamos de desmoralizante. NOTA 5

Diogo Barbosa - Boca jogou sempre em cima dele. Do lado dele nasceram os dois gols. Apoiou pouco e nas poucas vezes que avançou pouco ou nada fez. NOTA 5

Bruno Henrique - Não chegou, não chutou e só marcou. NOTA 6.

(Thiago Santos) -  Por que entrou? Entrou por que? Nem Felipão sabe porquê!  Hipótese  mais provável. preservar Bruno Henrique com o segundo amarelo. SEM NOTA.

Moisés - Limitou-se a lutar sem produzir. NOTA 5.

(Lucas Lima) - Pouquíssimo tempo em campo. SEM NOTA.

Dudu - Marcou bem ajudando a cobrir o lado direito  e Maycon. Deveria ter atacado menos e cumprido -mais- a sua função precípua de atacante. NOTA 5. 

Willian - Gastou todo o gás marcando do lado esquerdo. e cobrindo Diogo Barbosa. Deveria ter atacado menos e cumprido -mais- a sua função precípua de atacante. NOTA 5. 

Borja - Não esteve mal, haja vista que marcoi, correu e lutou. Ocorre que o esquema não o ajuda porque não tem que o procure para o jogo. NOTA 5.

(Deyverson) - Substituiu Borja muito tarde, não entrou no jogo. SEM NOTA.

A PERSONAGEM DO JOGO: 
Gustavo Gómez - Ótima atuação, mas, apesar da juventude, o considero em plano inferior a Dracena que, ao menos para mim, teria de ter entrado, ontem, contra o Boca. NOTA 7. 
   
Felipe Melo - O melhor em campo d-i-s-p-a-r-a-d-a-m-e-n-t-e... Atuação quase perfeita. 
Quando viu a viola em cacos, Felipão poderia ter adiantado Felipe Melo, colocando-o para realizar o trabalho de apoio e chegada ao ataque que Bruno Henrique e Moisés tentaram, infrutiferamente, realizar sem conseguir. NOTA 9.

Técnico: Felipão NOTA 6.
Deu pra sentir a falta de entrosamento do time? Isso é decorrente daquilo tudo que já dissemos, da bobagem de ficar trocando os jogadores jogo a jogo e colocando dois times para jogar. Essa medida esdrúxula deixa tudo indefinido no elenco e, como eu disse, rouba-lhe a capacidade de entrosamento. Deu pra sentir o desentrosamento completo do time no jogo de ontem contra o Boca?
Em todo o caso, respeito Felpão e torço para que ele esteja certo e eu esteja errado em relação ao tema!

E você, o que pensa em relação à Libertadores. 

Você acredita que o Palmeiras possa inverter a situação determinada pelo jogo de ontem em La Bombonera?

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BOCA X PALMEIRAS ÀS 21,45 H: QUEM VENCER VAI PODER LUTAR PELO TÍTULO DA LIBERTADORES!


O serviço argentino de meteorologia informou que o tempo vai esfriar e que pode chover, esta noite, na região em que se encontra o estádio de La Bombonera em Buenos Aires.

Alheio a tudo e aos aspectos climáticos, o Boca concluiu ontem, terça-feira, à tarde, a venda de cinquenta mil ingressos, lotação máxima de seu estádio. 

Couberam à torcida palmeirense apenas dois mil tíquetes, justamente o número que a diretoria palmeirense disponibilizou para a torcida do Boca quando do jogo de volta, quarta-feira que vem, 31 de agosto, no Allianz Parque.

Em relação ao jogo desta noite, convém destacarmos um aspecto importantíssimo do regulamento que diz que "os gols obtidos fora de casa têm peso na decisão em caso de empate".

Então, uma vitória magra e simples de 1 x 0, seria um resultado espetacular para o Palmeiras visitante, porquanto proporcionaria ao Verdão a perspectiva de jogar por qualquer empate no jogo número dois em Sampa.

O horário previsto para o início do jogo desta noite é aquele que só interessa à Rede Globo, 21,45H.

Aliás, como sempre, você poderá comentar o jogo neste OAV que, como sempre ocorrer, abrirá o espaço necessário para tal.

Nos jogos da fase classificatória desta Liberta/18, o Palmeiras encontrou duas vezes com o Boca Júniors, empatando no Allians (1x1) mas vencendo na Bombonera (0 x 2). 

Depois disso o Palmeiras, já classificado e garantido nas oitavas de final classificou o próprio Boca ao atuar com seriedade, sem entregar o jogo para afastar um rival maior, o Boca como poderia, perfeitamente ter sucedido.

Ao derrotar o Junior de Barranquilla da Colômbia por 3 x 1 em pleno Allianz, o Verdão cumpriu com orgulho e grandeza o seu papel no campeonato, pois se entregasse o jogo o maior time argentino não teria se classificado.

Na sequência, isto é, nas oitavas de final o Boca eliminou o Libertad do Paraguai, ganhando em La Bombonera e no Defensores del Chaco, respectivamente, por 2 x 0 e 2 x 4.

Nas quartas de final o time argentino ganhou do Cruzeiro em La Bombonera (2 x 0) e com um empatou em Belo Horizonte, (1 x 1) chegou à classificação.

Já o Palmeiras classificou-se nas oitavas em cima do Cerro Portenho do Paraguai ganhando no Defensores Del Chaco (0 x 2) e perdendo no Allianz (0 x 1) no jogo em que Felipe Melo acabou expulso logo no início do jogo por absoluto desequilíbrio emocional.

Nas quartas de final o Palmeiras enfrentou o Colo Colo que houvera eliminado o Curica e ganhos os dois jogos, tanto no Monumental de Santiago (0 x 2) quanto no Allians Parque (2 x 0).

Na verdade, os dois times cumpriram até hoje 10 jogos com as seguintes campanhas:

Palmeiras: 10 jogos, 8 vitórias, 1 empate, 1 derrota, 20 gols pró, 4 contra, saldo de 16.

Boca: 10 jogos, 5 vitórias, 4 empates, 1 derrota, 17 gols pró, 7 contra, saldo de 10.

Como se percebe notoriamente, a campanha palmeirense é superior, tanto e quanto o fato de, nos dois duelos realizados, o Palmeiras não apenas ter levou a melhor  em relação aos resultados, como, da mesma forma sempre jogou, melhor.

Tudo isso  porém, não conta e nem tem a menor influência na hora da decisão como soe acontecer em todos os torneios denominados mata-mata, em que o histórico de cada equipe só tem, exclusivamente. um peso psicológico.

De minha parte ouso afirmar que o futebol argentino, embora com seus dois maiores times nas semifinais da Libertadores, já não é mais o mesmo de outrora e carece muito de criatividade, ofensividade e ousadia tanto e quanto o brasileiro.

Numa comparação fria, devo dizer que o time do Boca é superior ao arremedo de time do River Plate que vi perder em casa, ontem, para um Grêmio que trancou-se na defesa visando a não sofrer um gol e transferir a decisão para a terça-feira da semana que vem em Porto Alegre.

Jogando contra "ninguém" o Grêmio não apenas manteve incólume a sua meta, sem sofrer o gol e sem ser ao menos molestado, como, de quebra acabou fazendo um gol que, seguramente, será decisivo no jogo da volta em Porto Alegre.

Já me preparo para, se o Palmeiras chegar (tomara que chegue) a decidir conta os gaúchos!

Felipão ainda não divulgou a onzena que entra em campo esta noite pois, segundo a mídia que acompanha o time, ele tem, ainda, algumas dúvidas.

O time mais provável deve ser este: Weverton; Mayke, Antonio Carlos ou Luan, Edu Dracena ou Gustavo Gómez y Diogo Barbosa; Felipe Melo y Bruno Henrique; Moisés, William e Dudu. Borja.

Eu, particularmente, entraria em campo com a dupla Antonio Carlos e Dracena, embora Luan esteja jogando muito e o paraguaio Gustavo Gómez arrebentando com o jogo. 

Levo em consideração a experiência e o entrosamento da primeira dupla que atua junta há muito mais tempo.

Do meio de campo para a frente eu escalaria os mesmos jogadores e, a princípio, com Borja que, em matéria de Libertadores, é um jogador muito mais capacitado do que o desmiolado Deyverson. 

Basta que se diga que Borja é o goleador do Palmeiras e artilheiro da própria Libertadores com 9 gols marcados até agora, dividindo a artilharia com Morelo, do Santa Fé, equipe já eliminada.

Com mais um golzinho que seja, Borja tem condições de tornar-se o artilheiro isolado da competição.

Com certeza ele dificilmente será alcançado por jogadores do Boca, do Grêmio ou do River, todos abaixo da marca dos 6 gols ostentada pelo curicano Jackson e a de 4 gols de dois jogadores que também já estão fora da competição: Tiago Neves do Cruzeiro (4) e Pscar Cardoso (4) do Libertad do Paraguai.

Qual time você escalaria para o jogo decisivo desta noite em La Bombonera?

O que você espera do Verdão no jogo decisivo desta noite?

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