Observatório Alviverde

09/09/2014

O PALMEIRAS É IGUAL A UM BOI! NÃO SABE A FORÇA QUE TEM!




Via Campinas, estou retornando, ainda nesta terça-feira, a BH, partindo de Viracopos, logo mais, à tarde! 

No início da noite, com a graça de Deus, estarei, novamente, no sacratíssimo recôndito de meu lar!

Foi quase um mês de recesso em minha bucólica e querida terra,  Pederneiras, da qual me apartei desta vez, apenas, para a viajar à Ribeirão Preto, quando do enlace matrimonial de meu querido sobrinho Paulo Edson, grande palmeirense, um dos maiores que conheço!

Quem lê este preâmbulo, acostumado que está aos assuntos polêmicos do Palmeiras estampados e discutidos diuturnamente neste espaço, por certo perguntará: 

"que importância terá tido esse casamento em face do Verdão, haja vista que em todos os dias ocorrem casamentos de palmeirenses?"

Respondo-lhes, direta e objetivamente, que o casamento de Paulo Edson serviu para que eu constatasse (e desmascarasse) a maquiavélica mentira urdida por diversos veículos de comunicação, (Ibope, Folha, Globo, Placar e outros) alimentando a grande, notória e visível farsa do tamanho das torcidas dos clubes brasileiros, mormente dos paulistas, em benefício claro aos urubus e, principalmente, aos gambás.

A farsa e o embuste perpetrados por esses órgãos de informação e de imprensa à população é de tal monta que, em sua edição de ontem, o portal UOL anunciava que o público de seu clube mais protegido, o Bambi, era superior, neste brasileiro, aos de Palmeiras e Santos, somados. Meia verdade, convenientemente divulgada!

Em nenhum momento o portal anunciou, propalou ou divulgou que a diretoria Bambi barateou ao extremo o custo dos ingressos, que chegaram a custar a ínfima soma de dez reais.

Da mesma forma não deu qualquer ênfase  ao fato de que a diretoria de Paulo Nobre, cujo marketing era comandado por um fanático cu-rintiano, ao contrário, praticou e cobrou, estupidamente, os preços mais altos entre todos os clubes da série A, até que o presidente alviverde caísse na real. 

Quando o Palmeiras praticou preços menores, quase lotou o Pacaembu, em que pesassem os horários esdrúxulos e estapafúrdios que lhe impôs (como vem acontecendo há vários anos) a Rede Globo de Televisão, aquela que escraviza os clubes e os mantém reféns pelas trinta moedas de Judas.

Interessante é que a notícia favorável aos bambis, muito positiva em termos de projeção de imagem, veio a público num momento em que uma incontrolável crise financeira se abate sobre o Morumbi.

Foi a forma com que A Folha, certamente como uma forma de compensar os estragos e de minimizar as críticas advindas da demissão de dirigentes remunerados, de funcionários e, principalmente, do anúncio da venda de jogadores importantes para cobrir o atraso dos salários, agiu e colaborou para abafar, até onde fosse possível, a crise de seu clube mais protegido e paparicado. 

Uma vergonha! Há 30 anos não compro um único exemplar da Folha e jornais sob a sua linha editorial!

Mas o maior logro à população reside nos supostos números de uma pesquisa, que tem toda a pinta de estar contaminada e de ser dirigida com o intuito bem claro de ampliar o mercado dos clubes de preferência dos diretores dessas organizações!

Quem não sabe que a Folha é umbelicalmente ligada aos bambis (lembram-se do episódio do suposto gás nos vestiários quando um diretor da Folha acompanhava a delegação bambi?) e a Globo aos gambás e aos urubus! 

Esperar o que dessa gente, diante de algo que está mais na cara do que barba e bigode! Mas nossos dirigentes morrem de medo da mídia! Será por quê ou em razão de que ? Telhado de vidro? Começo a supor que, sim!  

No casamento de meu sobrinho, realizei entre os convivas e os funcionários do bufê em que se realizou o ágape comemorativo, uma pesquisa ampla e heterogênea, consultando quase cinquenta pessoas das mais diversas regiões do estado, todas elas de classe média entre baixa e alta, oriundas de diversos pontos do estado de São Paulo.

Ampliei a sondagem entre os garçons e garçonetes, e o resultado que obtive foi diametralmente oposto a tudo o que a Folha, o Globo, o Lance, a revista Placar e a mídia em geral vêm divulgando como dogmas e verdades absolutas em detrimento do Verdão.

Entre cerca de cinquenta pessoas pesquisadas forneço o resultado obtido, em termos percentuais:

Flamengo, Cruzeiro, Galo Mineiro e Paysandu, foram citados, cada qual uma vez e os clubes mais lembrados foram:
Santos, 5% 
Bambis, 15%,
Cu-ríntia, 30% 
Palmeiras, 50% 

PS: O Verdão obteve mais do que a soma de todos os outros no universo daqueles que torciam, exclusivamente, por clubes paulistas.

Quero deixar claro que o público ascultado não era formado, exclusivamente, por meus familiares, mas, massivamente, por gente diferente de cidades diferentes como Jaboticabal, Rio de Janeiro, São Paulo, São Carlos, Araraquara, Jaboticabal, Belo Horizonte, Uberlândia, Pederneiras, Jaú, Rio Preto, Sertãozinho, Belém, Taquaritinga, da própria Ribeirão Preto e outras da hinterlândia paulista.

Como se deduz e se vê, claramente, -só nossos dirigentes não vêm- o Palmeiras consegue ser "furtado" até fora de campo nas pesquisas de número de torcedores, sem que seus dirigentes esbocem um único ou mínimo gesto de defesa. 

O epíteto de Porco ostentado pelo clube, não é pertinente. O Palmeiras deveria ser chamado de Boi, pois, pela mediocridade e falta de visão crônica de seus sucessivos dirigentes, não sabe a força que tem!

Nobre deveria consultar Dorival Júnior a respeito de o Palmeiras, (enquanto não for inaugurada a Allianz) Arena mandar, ao menos, metade dos seus jogos em cidades como Araraquara, Ribeirão Preto, Rio Preto, Presidente Prudente e outras cujos estádios são aprovados para jogos da Série A. Sou convicto de que ele aprovaria a idéia e o Palmeiras ganharia muito dinheiro.

Em razão do predomínio numérico de nossa torcida quase que no total de cidades do interior paulista, em que houve influência italiana (quase 80% delas), o Verdão deveria baratear o preço dos ingressos e fazer, a cada rodada que tivesse como palco o interior, uma grande festa em verde e branco.

O público interiorano, diferentemente das uniformizadas paulistanas, receberia o time de braços abertos, com muita festa e respeitaria o time na vitória ou na derrota, apoiando qualquer jogador, principalmente o melhor entre todos, Valdívia, ele que, atualmente, apanha mais do que couro de bumbo em roda de samba, de nossas organizadas!

Da mesma forma, a torcida interiorana daria respaldo e transmitiria a suficiente confiança a um time que tem necessidade de se reabilitar moral e psicologicamente, e, de se recuperar na tabela, não apenas para fugir da degola, como, também, para lutar por uma vaga na Libertadores!

Essa vaga não é delírio ou miragem e pode, sim, ser alcançada, caso o time empreenda uma grande reação e passe a conquistar a maior parte dos pontos que disputa. 

Não é provável que essa reação venha a ocorrer, embora seja possível se o Palmeiras, sob Dorival Júnior, reeditar aos seus grandes dias e voltar a ser, novamente, aquele Palestra guerreiro e imponente, contumaz vencedor de outrora!

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