O Juventude, como todos os times que enfrentam o Palmeiras, fez ontem no Palestra o que a gíria da bola alcunha de "jogo da vida" e deu imenso trabalho ao Verdão ontem à noite no Allianz.
De qualquer forma e apesar dos sustos, há de se dizer que o Palmeiras jogou mais e esteve sempre mais perto da vitória, obtida, embora com dificuldade.
O que valeu do jogo foram os 3 pontos conquistados que, minimamente, garantem a manutenção da distância que separa o Palmeiras dos demais times da tabela, ao mesmo tempo em que deixou o time gaúcho, neste momento, consolidado como o rabeira do Brasileirão/22.
O jogo em si foi ruim revelando um Palmeiras lutador, mas pouco ou nada inspirado, desperdiçando no 1º tempo e em boa parte do 2º, várias situações de arremate ao gol.
Assim, diante de uma equipe que, em condições normais, o Palmeiras teria condições de derrotar sem grandes sustos ou esforço, o Verdão acabou dando mole, deixando que o Juventude se metamorfoseasse em um adversário difícil e que, ao final das contas, exigiu muito do time de Abel Ferreira, sobretudo aplicação.
Sob esse aspecto nada a criticar do elenco que ao menos correu, lutou, suou a camisa e buscou sempre o resultado, conseguindo, enfim, impor a sua maior categoria.
Num confronto em que ninguém, efetivamente, brilhou, eu destacaria Rôni, Zé Rafael, Dudu, e, com muito boa vontade Scarpa como os melhores do Palmeiras,
Da mesma forma, colocaria num pelotão intermediário Weverton, Murilo, Rocha, Pequerez, Tabata e Danilo, lembrando que Gomes, excepcionalmente hoje e não é comum, ele não esteve bem tendo até falhado grosseiramente no gol do Juventude.
Entre os que entraram com o jogo em andamento (Gabriel Menino, Atuesta, Navarro, Maike e Breno Lopez), nenhum destaque especial pois todos estiveram apenas esforçados.
Há de se registrar, porém, o erro crasso de Abel que com o jogo difícil e indefinido retirou da equipe, a um só tempo, Dudu e Rôni (homens decisivos) colocando em seus lugares jogadores cujos níveis técnicos são muito inferiores e que dificilmente dariam conta do recado se o Palmeiras perdesse a vantagem no marcador.
Vivemos um momento importante e decisivo no Brasileirão e mais importante do que jogar bem ou dar shows é vencer os jogos e manter a diferença sobre os concorrentes.
O Palmeiras tem 10 pontos a mais que o Fla que joga daqui a pouco contra o Goiás. O Fla terá de vencer para que a diferença diminua para sete pontos, isto é, o correspondente a duas vitórias e um empate.
Em relação ao Corinthians, que enfrenta o São Paulo às 16 H no Morumbi, a diferença é de 11 pontos e o Corinthians terá de vencer o SPFC para diminuir a diferença para 8 pontos.
O Inter, que derrotou ontem o Cuiabá está a 8 pontos do Palmeiras, mas só pode melhorar a situação na rodada da semana que vem quando o Palmeiras enfrentará o Santos no Allianz e o time gaúcho irá a Goiânia com a obrigação de vencer o Atlético Goianiense.
O Flu é outro clube com perspectivas matemáticas de alcançar o Palmeiras, mas como já atuou na 26ª rodada está com 9 pontos a menos que o Palmeiras.
O Flu enfrentará seu próximo adversário, o Flamengo, só no domingo que vem, em jogo no qual o Palmeiras torcerá por um empate ou, em pior hipótese, pela derrota do Mengão.
Enfim, com tantas nuances no ar, o que deixa o palmeirense entusiasmado é o fato de que o Verdão (neste momento) não depende mais de ninguém para ser campeão, mas, apenas e exclusivamente de si!
Agora é só administrar com humildade, sapiência e entusiasmo, a ótima vantagem estabelecida sobre os adversários e em cima dos juízes, do VAR, dos tribunais, dos roubos, da FPF, da CBF e de todos os inconformados com o sucesso perene do maior time das Américas, o Palmeiras!
COMENTE COMENTE COMENTE
