Observatório Alviverde

20/11/2017

AVAÍ X PALMEIRAS! COMENTE ANTES, DURANTE E APÓS O JOGO, ATÉ QUE FIQUE PRONTA A MENSAGEM FINAL!!!


 
Final do 1º tempo, 0 x 0.

O Palmeiras foi muito melhor e tomou conta do jogo.

O domínio territorial alviverde foi completo, total. 

No entanto, por ironia do próprio futebol, o Avaí esteve mais perto de marcar.

Prass, como sempre, voltou a salvar a pátria verde com uma defesa espetacular.

O Palmeiras, como sempre, ressente-se da falta de um armador eficiente, um enfiador de bola, aspecto, este, que prejudicou muito a equipe em 2.017.

O Avaí esteve perigoso e é perigoso, na medida em que faz o jogo da paciência e fica à espera de uma chance de contra-atacar ! 

Se o Palmeiras não fizer logo o gol de abertura conclui-se que corre severos riscos de perder o jogo!

Para jogar da forma como vem jogando e ter chances de marcar, o Palmeiras teria de retirar Borja e lançar Dayverson, muito mais afeito ao jogo de área, além de canhoto e mais habilidoso na chamada jogada curta, essencial no jogo de hoje.

Pena que essa alteração só será feita após três quartos de jogo e, ainda assim, se Borja continuar a não dar, minimamente, conta do recado, conforme aconteceu.

Individualmente a defesa palmeirense, com uma ou outra falha pontual, normal, esteve bem e o maior destaque da etapa inicial foi Prass que garantiu o 0x0.

Tchê, entre os meio-campistas foi quem esteve melhor.

Em suma, ao final do 1º tempo, pode-se acusar o time de múltiplas deficiências de ordem técnica, mas, jamais de negligência, omissão e falta de esforço. 

Já que não tem um armador diferenciado, o Palmeiras tinha de partir para alguns estratagemas táticos como arrematar à distância, cruzar mais bolas na área, usar mais os laterais, inverter de lado os pontas, ocupar os flancos do campo e cruzar mais e melhor em direção à área. 

Nada disso ocorreu!


Keno ocupou sempre apenas o lado direito do campo sem nunca se aventurar, ainda que taticamente, eventualmente ou casualmente pelo lado esquerdo.

Sem tentar penetrações na área pelo setor canhoto (sempre despovoado pois Dudu, Moisés e Michel Bastos ocuparam pouco o setor), esse,em meu entendimento, foi o maior desperdício tático alviverde do primeiro tempo!

(comentário escrito ao final do 1º tempo)

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COMENTÁRIO FINAL!

Cantei a pedra da vitória avaiana no comentário do intervalo do jogo quando disse:

" O Avaí esteve perigoso e é perigoso, na medida em que faz o jogo da paciência e fica à espera de uma chance de contra-atacar ! 

Se o Palmeiras não fizer logo o gol de abertura conclui-se que corre severos riscos de perder o jogo!"

Viram como acertei em tudo?

Viram como também acertei ao dizer que Valentim não era uma panaceia? 

Agora são apenas mais duas rodadas após as quais será fechada a temporada 2017 que vai deixar muitas lições, muitos ensinamentos, mas não deixará saudade.

Em minha opinião o Palmeiras tem de se acertar imediatamente (quanto mais cedo, melhor) com o novo treinador e não promover nenhuma dispensa ao (dis) sabor dos resultados negativos.

Entendo que o novo treinador terá de definir o mais rapidamente possível o elenco com o qual pretenda trabalhar.

Mas entendo, também, que ele é quem deve escolher quem fica e quem sai com tempo, calma, paciência, argumentos técnicos, orientações médicas e, acima de tudo, com sabedoria.

Já que se fala em mudança de técnico, sou completamente favorável à dispensa sumária de Alberto Valentim, simplesmente porque ele já declarou inúmeras vezes que seu objetivo profissional maior e final é o de dirigir o Palmeiras.

Ora, se ele, de fato, quer dirigir o Palmeiras que o faça a partir de um bom trabalho como técnico de campo em um clube diferente! 

Ou vocês acreditam que um auxiliar cujo objetivo é dirigir o time principal do clube que o contrata, manter-se-á isento nas horas de crise e apoiará o treinador que objetiva derrubar para surrupiar-lhe o lugar?

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Em relação ao jogo, no segundo tempo, o Avaí aproveitou a chance pela qual esperara durante todo o 1º tempo, num lançamento de Rômulo a Maurinho que penetrou livre, sem ser molestado por ninguém, e foi direto para onde estava Prass.

Prass saltou para a bola (era tudo o que poderia fazer) e acabou se envolvendo em contato físico trivial com Maurinho que forçou a barra e atirou-se ao chão. 

O árbitro mineiro Ricardo Marques Ribeiro, velho persecutor palmeirense, não quis saber de nada e sequer titubeou apontando para a marca da cal.

Assisti à várias reprises do lance concluindo, como de hábito, que o pênalti jamais seria marcado fosse contra o Curica, por exemplo! Teria sido considerado um lance normal, até porque sequer houve choque e o jogador do Avaí simulou a infração.

Marquinhos, aos 11 minutos, bateu forte, no canto esquerdo. 

Prass foi muito bem para a bola, mas não conseguiu defender. 

Avaí 1 x 0 Palmeiras! 

A defesa palmeirense voltou a vacilar aos 16 minutos num erro de passe do colombiano Mina.

Foi um lance em que a bola sobrou para Maurinho que driblou Michel Bastos e enfiou para o garoto Lourenço que, frente à frente, cara à cara com Prass, tocou cirurgicamente no canto esquerdo do Verdão fazendo o seu primeiro gol como futebolista profissional.

Só a partir do 0 x 2 é que o "jênio" com J de jeca, Valentim resolveu mexer em um time que não se acertara em campo desde os primeiros minutos colocando Willian no lugar de Thiago Santos. 

Willian, em condições físicas perfeitas, não poderia jamais e em tempo algum ter ficado fora do time principal sob nenhuma hipótese... 

Então, se mal pergunto, cadê peito e coragem para Valentim sacar Borja? 

Essa seria a alteração correta, mesmo que pressupusesse a entrada de Dayverson, muito melhor e mais habilidoso do que o colombiano, a considerarmos tudo o que jogaram até agora com a camisa verde e branca.

Aos 28 minutos o Palmeiras, pela segunda vez no jogo, acertou a trave avaiana, na única jogada lúcida de Borja no segundo tempo, tocando de "prima" uma bola que recebera de Dudu, para o arremate de Willian contra o poste. 

Muito mais à base do abafa e da insistência do que propriamente da técnica ou do envolvimento, o Palmeiras dispôs de algumas chances de arremates de média distância e de bolas cruzadas, muito mal cruzadas, por sinal, haja vista que outro defeito crônico do elenco palmeirense (já faz tempo) é o de não ter bons cruzadores. 

O Palmeiras só diminuiu o marcador aos 29 do segundo tempo quando o time era todo ataque. Dudu, de fora da área, finalizou forte para a defesa parcial do goleiro Kozlinski e o rebote de Keno, de cabeça, com o gol livre.

Enquanto isso, na TV, o tal "capitão Willian", soldado raso da comunicação, que imagina comentar futebol no Sportv, fez de tudo para enxergar (como é de sua lavra e hábito nas transmissões) irregularidade no gol palmeirense, mas teve de se curvar diante da inflexibilidade das imagens.

Aliás ele fez de tudo para 'validar' um pênalti contra o Palmeiras, no 1º tempo, num lance em que o atacante avaiano segurou (uma das câmeras mostrou e depois não repetiram mais a imagem por aquele ângulo) um zagueiro palmeirense e ao impedi-lo de saltar o fez colidir com um companheiro de defesa.

Aí Willian, esse pândego, esse brincalhão esse invasor da profissão de jornalista, alguém em que o palmeirense não pode acreditar nunca e nem deve levar a sério jamais devido a sua completa falta de isenção e imparcialidade, queria que fosse assinalada uma penalidade máxima contra o Palmeiras.  

Após o gol de Keno Valentim sacou Tchê e fez entrar Deyverson, ficando em campo com apenas um volante de contenção, Moisés, em outro equívoco de enormes proporções.

Por que o equívoco? 

Simplesmente porque de nada adianta um time jogar com três, quatro ou mais atacantes de conclusão se não tem os chamados arquitetos, isto é construtores das jogadas.

Quando, finalmente, caiu na realidade da necessidade da criação das jogadas para um time àquela altura repleto de atacantes chamou Guerra para o jogo.

Até aí, tudo bem, mas quando se observou que ele teve o desplante de tirar Moisés que, além de apoiador, lançador, cobrador de faltas e laterais, encarna uma liderança constante dentro de campo, deu pra perceber que tudo já estava consumado e que o Palmeiras já não dependia exclusivamente de si para chegar ao vice-campeonato, só ao terceiro lugar.

FICHA TÉCNICA de AVAÍ 2 X 1 PALMEIRAS


Local: Estádio da Ressacada, em Floripa(SC)   

Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro – MG (FIFA) - Outra vez prejudicou  o Palmeiras. Nota 5.
Assistentes: Guilherme Dias Camilo – MG (FIFA) e Sidmar dos Santos Meurer – MG (CBF)

Cartões amarelos: Fernando Prass e Willian (PALMEIRAS); Simião e Maurício Kozlinski (AVAÍ)

GOL(s):
Do AVAÍ: Marquinhos, aos 12 e Lourenço, aos 16 minutos do segundo tempo
Do PALMEIRAS: Keno, aos 29 minutos da etapa final

TIMES:
AVAÍ: Kozlinski; Maicon, Fagner Alemão, Betão e João Paulo; Judson e Pedro Castro; Marquinhos e Maurinho (Simião); Rômulo (Lourenço) e Júnior Dutra (Luanzinho)
Técnico: Claudinei Oliveira

PALMEIRAS: 

Prass - No geral, boa atuação. Não houve o pênalti que a arbitragem lhe debitou. NOTA 7. 

Jean  - Dizem que vai jogar na China. Se for, muito melhor para o Palmeiras. NOTA 6.

Mina  - Desaprendeu? Não está jogando com a motivação de antigamente! NOTA 5.

Luan  -Está deixando a desejar! Um trabalho de fôlego para o novo treinador. NOTA 4.

M.Bastos - Não consegue ser mais, nem lateral, nem meia e nem ponta. Ontem, NOTA 4.

T. Santos - É jogador, exclusivamente, tático para certas ocasiões. Ontem, NOTA 5.

(Willian) - Do banco para o jogo se esforçou lutou e carimbou a trave uma vez. NOTA 6.

Tchê Tchê - O mais lúcido, o mais produtivo e o melhor do time. NOTA 7,5.

(Deyverson)- Entrou tarde, sem tempo para mostrar que é menos ruim do que Borja. SEM NOTA.

Moisés - Apesar da luta, do esforço e da liderança ainda está bem longe do jogador desequilibrante da temporada passada. NOTA 6.

(Guerra) - Ainda inadaptado ao futebol brasileiro. Ontem entrou tarde e não apareceu. SEM NOTA.

Keno - Ocupou, exclusivamente, a faixa direita de campo e não ajudou na defesa. Fez o gol de honra e bem pouco mais que isto. NOTA 5.

Dudu - Dudu é jogador de chegada e artilheiro. Usá-lo na armação é desperdício. NOTA 6.
Borja - Mais fraco do que caldo de chuchu. Tinha de ter saído, no máximo, aos 20 do 2º tempo. NOTA 4.

Técnico:  
Alberto Valentim - Provou outra vez ontem que está longe das reais necessidades do Palmeiras.  NOTA 4

IMPORTANTE:
Como Valentim alimenta pretensões de ser o técnico principal, ele não pode, definitivamente, continuar como interino. É muito perigoso para o profissional que o Palmeiras vier a contratar! 

Hoje eu começo a entender algumas situações vivenciadas por Cuca em 2.017, perfeitamente evitáveis tivesse o Palmeiras um interino que não postulasse ou reivindicasse a condição de técnico principal! (AD)
   
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AVAÍ X PALMEIRAS UM JOGO (LITERALMENTE) NA RESSACADA!



A Ressacada, local do Avaí x Palmeiras desta noite, é um nome bem sugestivo para um dos mais obscuros Campeonatos Brasileiros da história.

De fato, a "ressacada" é geral, sobretudo no Palmeiras, a partir do momento em que o time se garantiu entre os que vão direto para os grupos da Libertadores/18 sem passar pelo crivo das seletivas.

Em razão disso, não sei até que ponto o time vai encarar o Avaí com "elan", esforço e espírito de luta, disposto a brigar seriamente pelo vice-campeonato, facilitado pela derrota do Grêmio para o Santos por 0 x 1, ontem, na Vila.

Como o Palmeiras ainda não jogou nesta rodada, o Grêmio ainda é o segundo colocado e totaliza 61 pontos, isto é, um a mais que o Verdão.

O Santos, mesmo com a vitória é o terceiro, com 59, mas uma vitória verde sobre o time Avaiano esta noite em Floripa catapulta o Palmeiras para o segundo lugar com 63 pontos, dois a mais do que o Grêmio e quatro a mais do que o Santos e as duas rodadas finais definirão os postos e as classificações dos três times.

Se chegar ao segundo lugar, o Palmeiras, para garantir o vice, passará a depender, exclusivamente de si, de seus esforços e de seus resultados, considerando que terá três vitórias a mais do que o Santos e uma a mais do que o Grêmio.

Após enfrentar o Avaí o Palmeiras enfrentará, respectivamente, o Botafogo, dia 27/11, segunda-feira da outra semana e o Atlético PR, dia 03/12, domingo da semana posterior, na Arena da Baixada.

Na ordem natural das coisas, se o Palmeiras derrotar hoje à noite o Avaí, terá tudo em mãos para conquistar o vice-campeonato, posto que, naturalmente, só não é melhor do que o do clube campeão mas melhor do que todos os outros.

De minha parte, não tenho nenhuma restrição ao vice-campeonato, que, em meu entendimento, servirá para provar que com um pouco mais de dedicação e profissionalismo da parte do elenco e da diretoria e principalmente de Cuca, o Palmeiras poderia ter brigado pelo título.  

Aliás tenho lido, visto e ouvido sem entender porquê, muita gente criticando e condenando a concentração de esforços pelo vice-campeonato, muito em decorrência, claro, de o Curica ter sido campeão.

A essa gente eu quero dizer que "uma coisa não tem nada a ver com a outra" e, independentemente do que eles pensem, estarei torcendo muito a fim de que o Verdão os contrarie e fique com a honra e glória de uma segunda colocação.

Com o vice-campeonato garantido, quando, daqui a alguns anos, me perguntarem por que o Palmeiras não ganhou o Brasileiro de 2017, eu responderei que, além de não ter conseguido derrotar nenhuma vez o maior rival na temporada, -isto sim é imperdoável- optou, amadoristicamente, com Cuca, pela Libertadores, desprezando a Copa do Brasil e o Brasileiro poupando, criminosamente, jogadores cheios de saúde, vitalidade e condição física que jamais deveriam ter sido poupados!

Tomara que o time encontre esta noite em Floripa, motivação suficiente para partir pra cima do Avaí e mostre, comprove e confirme que, efetivamente, tinha poderio suficiente para ganhar o Brasileiro deste ano "com um pé nas costas"!

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ATENÇÃO, TODOS!

O tema de hoje é aberto e livre! 
Cada qual aborde o assunto que desejar e considerar mais interessante!
Abs (AD)