Observatório Alviverde

25/03/2011

O GRITO QUE ESTÁ FALTANDO!

 

Saiu de moda citar frases, conceitos e filosofias de vultos da história do Brasil, tomando-os como exemplo e diretriz de vida.

As novas gerações, com raríssimas exceções,  nem se importam com as figuras importantes de nossa história, citadas apenas superficialmente pelos livros didáticos de hoje, formadores da vigente “cultura superficial, ou de verniz”.

Como sobrevivente de épocas mais iluminadas, de pouca tecnologia, mas de muita leitura, estudo e aplicação, recorro a essa legenda da história do Brasil, considerado em seu tempo, como o homem mais inteligente do país, para explicar o manifesto do Palmeiras contra a reacionária Folha de São Paulo.

Exilado e deportado para a Inglaterra, Ruy,  para sobreviver, pregou uma placa no portão da casa alugada em Londres, com os seguintes dizeres: “Ensina-se Inglês!”.

Subtraio da privilegiada inteligência de Rui, entre tantas, uma frase que vem, bem a propósito da perseguição que a maior parte da mídia paulistana, especialmente “ A Folha, move,  há décadas, contra o Palmeiras.

A frase de Ruy, muitas vezes citadas por este editor aqui no OAV é esta: “QUEM NÃO SE DEFENDE, NÃO TERÁ DEFENSOR!

A diretoria do Verdão, finalmente, reage e coloca em seu devido lugar um faccioso e imaturo jornalista da Falha de São Paulo, jornal tendencioso, de coloração e filosofia essencialmente sãopaulinos em sua área esportiva,  em campanha incessante e perene contra a SE Palmeiras.

A reação está contida em um comunicado que vale a pena ser lido, pois dá nome ao boi, isto é, ao boy!

Forneço o endereço da página do site oficial, com o qual nos alinhamos a fim de dar mais força à reação de nossa diretoria.

http://www.palmeiras.com.br/noticias/2011/03/24/17h03-id4531-nota+de+repudio+a+folha+de+s.paulo.shtml

Ápesar de muito bem elaborada, faltou contundência à nota, que deveria ser escrita em termos muito mais duros. Ah. como eu gostaria de ter escrito essa nota.

Cita, por exemplo, o ombudsman, mas essa ridícula figura é comprovadamente decorativa, pois em sua essência, desvia o olhar do público das grandes falhas do jornal criticando e censurando miudezas e perfumarias de parco valor..

Desde o final da década de 80 que não compro um mísero exemplar desse pasquim e só o vejo, por curiosidade, quando um exemplar cai em minhas mãos em um consultório, escritório, ônibus ou avião. Mas a forma de tratamento à SE Palmeiras não se altera. Continua a mesma!

Cortei a assinatura à época, em razão da perseguição maldosa, rancorosa, contínua e escancarada desse órgão de imprensa de tão baixa estaura moral no âmbito do futebol e do esporte, à SE Palmeiras.

Só publicavam e fazem isso até hoje, notícias de crises e problemas na SE Palmeiras. Mas são eles, em última análise, que instalam,  vira e mexe, constantemente, as crises em nosso clube, com o apoio evidente de conselheiros e sócios inescrupulosos que gostam mais de sí e de suas ambições do que do Verdão..

Da mesma forma, deixei de assinar a Folha porque, estupidamente, de forma absolutamente colonizada, publicavam notícias do voley, do tênis, do basquete, da NBA e de esportes exóticos, imitando os jornais norte americanos, em páginas e mais páginas absolutamente inúteis. Sobre o Palmeiras, nenhuma linha.

Havia um editorzinho japonês um tal Mathias Suzuki que tinha uma coluna em que só escrevia asneiras, pelo seu parco conhecimento do esporte. Imagino que ele devia ter sido remanejado de alguma outra área, pois não sabia nada mesmo no âmbito esportivo.

Soube, mais tarde, que esse senhor havia escrito um livro sobre futebol. Fiquei estupefato! Só no Brasil, mesmo…

O único cara que sabia aguma coisa de esportes entre todos os “repórteres”  da Folha daquela época era o Luciano Borges, ainda um foca,

Os demais eram figurinhas absolutamente  amorfas, inexpressívas, todos apedêutas da profissão. Quando eles chegavam ao Palestra e se aproximavam para colher as informações, o Enio Andrade comentava entre os dentes.” Não gosto de falar nada para esses caras. Eles não sabem nada e distorcem tudo o que eu digo”,.

Dizem que até hoje é assim. Para cada jornalista formado, 15 ou 20 focas entre provisórios e estagiários..

Recebo, semanalmente, e-mails de idiotas da Folha, me oferecendo assinatura de graça por um mês. Eu tentei, várias vezes retornar pelo mesmo e-mail e dizer que a Folha, nem de graça, porque é O PIOR JORNAL EM ESPORTES DO BRASIL, na forma, no conteúdo e na filosofia. Infelizmente as minhas mensagens não chegam e eles continuam poluindo a minha caixa de e-mails.

Espero que a reação da diretoria palmeirense, tomada em boa hora, não fique por aí.

Desculpem-me os bons jornalistas, mas gentalha da profissão tem de nos respeitar. A reação tem de ser contínua, mais ou menos como aquela propaganda antiga do leite que dizia: “Bateu, tomou”.

Que a frase lapídar de Ruy Barbosa possa nortear as atitudes de nossa nova diretoria: “QUEM NÃO SE DEFENDE, NÃO TERÁ DEFENSOR!

Que Tirone não se acomode, não se acovarde e nem se omita como fizeram todos os mais recentes presidentes do Palmeiras, dando sempre o troco à altura toda a vez que tentem nos depreciar e desmoralizar!

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