Observatório Alviverde

02/10/2012

SOB A ÉGIDE DA DEMOCRACIA!



A democracia tardou, mas chegou ao Palmeiras. 

Ja não era sem tempo.

Agora, vai! 

Vai, mesmo?

Vai!

Assim que o ranço do regime feudal vigente for dispersado, o Palmeiras poderá retomar o caminho das vitórias. dos títulos e das grandes conquistas.

Pelo menos é isto o que espera a terceira maior conglomeração de torcedores do futebol brasileiro.
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A partir de agora, acabaram-se os privilégios das "famiglias" que se arvoravam em proprietárias do clube.

A partir de agora, vão dimnuir os vergonhosos conchavos políticos, as alianças escandalosamente espúrias entre as diversas facções políticas, ainda que rivais, que lutavam pelo poder a qualquer custo.

A alternância no poder será a marca registrada desse repaginado Palmeiras que promete voltar com tudo para o lugar de onde jamais deveria ter saído, houvesse seriedade, honestidade e empenho de todos os que um dia fizeram parte de nossas administrações.
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Creio que essa euforia contagiante, decorrente dos ventos democráticos que sopram sobre o clube. vai envolver, também, o time de futebol.

Quer queiram ou não, o elenco sente muito as turbulências, indecisões e atitudes equivocadas das más administrações e não rende satisfatoriamente em campo.

Diante do entusiasmo que tomou conta de todos, acredito que, mesmo com um time misto, temos tudo para derrotar o Milionários esta noite no Pacaembu.

Entretanto, eu não adotaria esse procedimento de poupar jogadores e entraria em campo com o que temos de melhor.

Sei que o clássico contra os bambis é fundamental para a nossa permanência e sobrevivência na divisão de elite do Brasileirão e que os principais jogadores têm de ser preservados.

Lembro, apenas, que as contusões não ocorrem exclusivamente em jogos e não existe risco de baixa por cartões.

Sei de jogadores que em pleno aquecimento no vestiário, antes do jogo, chutaram a parede e acabaram fora do jogo. 

Há também o caso do goleiro bambi em sua penúltima contusão quando fraturou o pé sozinho em um treinamento recreativo sábado à tarde e ficou fora de um clássico no domingo.

O Palmeiras no tempo das academias, chegou a jogar perto de cem partidas/ano, e o Santos de Pelé, desde 1958 até quase a década de 70, ultrapassava, tranquilamente, essa marca.
Nem por isso os treinadores entravam com times mistos nas competições importantes.

Por tudo o que vi e vivi no futebol, sou, radicalmente, contra esse tipo de atitude, ressalvando um ou outro caso de jogadores mais frágeis, ou de mais idade que, às vezes, precisam descansar a musculatura.

Mas, se os técnicos querem, mesmo, poupar alguns jogadores sem perder o foco do jogo, aprendam com Luxa que, procedimentos pessoais à parte, é , realmente o melhor treinador em atividade no futebol brasileiro  e que faz aquele amontoado de grossos do Grêmio mesmo com aquela mala marca Kléber brigarem lá em cima na tabela

Luxa, com visão além do alcance normal dos treinadores, faz o que nessas ocasiôes?

Coloca o mistão em campo e os principais titulares no banco.

Se ele vir que o mistão vai dar conta, poupa os titulares, mas se o jogo apertar, coloca em campo os três principais titulares e tenta ganhar, sacrificando-os o mínimo possível.

É assim que deveria proceder Kleina esta noite contra o Milionários, levando para o banco Valdívia, Assunção e um outro jogador mais necessário que esteja sendo poupado.  

Se o jogo exigisse, aí sim, iriam para o jogo.

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O time para esta noite:

Bruno; Artur, Maurício Ramos, Román e Juninho; Henrique, Márcio Araújo, Correa e Daniel Carvalho; Luan e Obina.


COM ESSE TIME EM CAMPO, E DANIEL CARVALHO NO MEIO DE CAMPO DÁ PRA VENCER O MILIONÁRIOS?

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