Observatório Alviverde

04/12/2025

SR ABEL: JÁ CHEGA DESSA CONVERSA ESFARRAPADA DE "POUPAR" JOGADORES NO PALMEIRAS !!!

Essa bobagem de o Palmeiras entrar em campo a cada jogo com uma formação diferente, sob a alegação de "estafa, cansaço muscular, cansaço mental ou coisa assim, não está com nada. 

Esse negócio de poupar jogadores,"foi mortal para que o Verdão nos últimos anos e fez com que o time  deixasse a sua condição de vencedor absoluto  e se transformasse no time vulnerável em que transformou nos últimos dois anos, só sentindo mesmo o cheiro dos torneios e campeonatos. 

Tudo por causa das invencionices e do empirismo de Abel, tida por seus subservientes como "inovação" com essa gente sempre achando que o time estava cansado, necessitava descansar atletas e se poupar. 

Ledo engano do português, e, como já disse tantas vezes, nunca, jamais, concordei com isso.

Primeiro porque um time que não repete escalações, não se entrosa, não se ajusta, não adquire sentido de conjunto e, dificilmente, se acerta em campo.. 

Segundo porque gera expectativas de escalações e substituições alternativas, que quebram estupidamente a harmonia e a hierarquia reinantes, geram  brigas pelas  titularidades e só servem mesmo para criar desinteligências, desunião e animosidades e rivalidades no grupo de jogadores.

Terceiro porque faz com que o time, nessas ocasiões, atue sem as suas principais peças (sempre são poupados os jogadores mais importantes), posto que os melhores jogadores, via de regra, são justamente aqueles que são sacrificados. 

Respeito e reconheço -muitíssimo- trabalho de Abel, mas entendo que, nesse aspecto, ele sempre atirou no próprio pé, na maioria das vezes em que veio com a furadissima história de poupar jogadores visando a decisões.

Isso me faz lembrar (...que saudade) do tempo em que Osvaldo Brandão passava meses a fio e campeonatos inteiros escalando o mesmo time em sucessivos jogos e  campeonatos, só substituindo os jogadores quando se machucavam e ficavam sem condições ou impedidos de atuar.

O Palmeiras daquela época (Brandão), tão vencedor quanto o Palmeiras de hoje, (Abel) se impunha e encarava a tudo e a todos, até ao Santos de Pelé, tendo no banco aquele que foi considerado o melhor reserva da história do futebol, o inesquecível Fedato que em um número interminável de vezes ajudou o Verdão virar o jogo. 

Lembro-me também a decisão de 1974 (eu estava lá) quando o lateral direito Eurico foi sacado do time no vestiário sem que ninguém, até hoje, me dissesse porquê sendo substituído por Jair Gonçalves e o Palmeiras de Osvaldo Brandão foi o Campeão, num tempo em que o Campeonato Paulista era mais importante e valia mais que o Brasileiro.

Essa bobagem (há trocentos anos os técnicos, talvez para se valorizar) vivem alegando que os jogadores precisam disso, usando os argumentos como desculpas, afirmando que a estafa, o cansaço e as sobrecargas física ou mental,  só servem mesmo para atrapalhar o time e tirar os jogadores daquela rotina centenária dos dois jogos por semana somados ao tempo de treino. 

A torcida precisa cair firme em cima de Abel, toda a vez em que ele vier a inventar e voltar a falar em fazer uso  desses recursos, que só favorecem mesmo os adversários ou os times menos aquinhoados. 

Os que têm de jogar e iniciar qualquer jogo duro e decisivo, muito antes de enfraquecerem suas onzenas, devem colocar em sempre os eus melhores e mas eficientes jogadores.

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